O Papa é Pop ou outra Coisa?
O Papa já criticou o Livre Mercado, já abdicou da Estrutura da Família Tradicional, na Junção de Pares e agora Pode Queimar Igrejas...
Na real, Francisco é um papa de esquerda e não se esforça por disfarçá-lo, o PAPA não é POP só progressista…
Pois, o mesmo papa que se recusou responder aos dubia de quatro cardeais, dois dos quais viram a morte sem verem uma resposta sua, preferiu:
- Responder pessoalmente à carta do ex-presidente
- E atual ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em duas instâncias, pela justiça brasileira e livre graças ao STF.
Os cleaners de plantão se apressaram em justificar a atitude do pontífice:
- Alegando que ele apenas respondeu misericordiosamente à carta de um ex-chefe de estado
- Atribuindo a utilização política da missiva aos petistas
- e a crítica à mesma aos “maldosos” conservadores.
É óbvio que esta tática não passa de um fingimento estúpido.
Errar sempre no mesmo sentido não é um erro, mas um acerto.
É simples! Basta aceitar os fatos.
- O negacionismo dos cleaners não é apenas uma tentativa de “tapar o sol com a peneira” mediante análises textuais forçadas, em que se procura dissimular a realidade através da exploração do campo semântico das palavras, interpretadas em seu sentido mais estrito, mas é um esforço completamente inútil:
- Querem tornar ambíguo o que o próprio Francisco faz questão de desambiguar. Ele quer ser o líder da esquerda mundial, quer ocupar o lugar que Lula pretendia quando fundou o Foro de São Paulo.
2. O paralelo entre o pontífice argentino e o ex-presidiário brasileiro transcende em muito o recurso da negação – assim como Lula, Francisco acaba de conceder entrevista a uma televisão mexicana em que, perguntado sobre o caso do ex-cardeal McCarrick, simplesmente tentou se eximir, dizendo que “não sabia de nada”:
- Na verdade, ele não se limita à histérica defesa do multiculturalismo na política de imigração e do ecologismo psicótico, mas acaba de promover um seminário sobre a “ameaça dos nacionalismos” e de convocar uma conferência para a criação de uma nova ordem econômica mundial em 2020, na cidade de Assis.
Não é de hoje que Bergoglio se oferece para encabeçar a esquerda internacional!
Agora, com o sínodo da Amazônia, ele avança com a sua revolução, rumo a uma Igreja a serviço do tribalismo e de toda a desagregação do ocidente cristão!
Papa Francisco está interessado em fazer política, e não em evangelizar.
Ele sabe muito bem o que faz e escreve: “no final, o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira e a salvação vencerá a condenação”; além disso, ele assegura que a avaliação de Lula sobre o atual contexto sócio-político brasileiro lhe será de “grande utilidade”… Para quê?
Nenhum chefe de estado se prestaria a uma instrumentalização tão deplorável, quanto mais o chefe da Igreja Católica!
Imputar ingenuidade ao papa seria desconsiderar a sua perspicácia confessa.
E indefensável também se tornou Bergoglio, a despeito de todas as tentativas dos cleaners, mobilizados devotamente para defendê-lo e anestesiar o povo.
Contudo, diferentemente de Lula, “a Palavra de Deus não está ex-presa” (2 Tm 2,9): os cardeais dos dubia podem morrer, mas a verdade é imortal.
- Expondo o que Ivereigh chama de “versão nacionalista” do movimento,
- Ou a chamada “Teologia do Povo”.