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O Centro

Editorial -02/06/2020

Uma coisa é ser conservador, cuja base é a prudência. Outra é ser “direitista” ou
“esquerdistas”, calcados na temeridade. O Repórter insiste: só o bom senso, fruto no
conhecimento sóbrio e racional, dá resposta a situações difíceis, perigosas.
Ao vermos atos emocionais e irracionais, até ridículos ou temerários, de governantes
cuja única preocupação é a conquista ou manutenção do poder pelo poder, não há
como alegar surpresa, mas justas indignação e aversão.
Ante os descalabros cometidos pelos que deveriam orientar, organizar e dirigir o país –
essência da Política e que para tal são pagos regiamente com nossos tributos –
manifestarmos chiliques pessoais ou paixões vãs é péssima escolha. Também calar-
se por covardia, medo.

‘Tá bem… e daí? O fato é singelo: se de um lado temos na presidência um
acafajestado que, ao falar, somente gera conflitos, do outro estão governadores e
prefeitos tão educadinhos quanto arbitrários frente à pandemia e suas duras
consequências sociais e econômicas.
Uns são o vice-versa do outro. Nós pagamos a conta dos desastres que causam.
Assim, as exigências das classes produtivas pelo resgate cuidadoso da Economia, ao
par do combate eficiente ao Covid-19, têm nosso firme apoio e a “politicalha”, nossa
mais sólida repulsa.
E não se confunda Centro – enquanto ponto de equilíbrio – com “Centrão”, catalizador
de tudo que joga contra o país. Certo?

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