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Quantidade e qualidade

A tese de “aprender a aprender” segue essencial, como sempre foi, o que impõe exigências trabalhosas.

Quantidade e qualidade

Artigo: Walter Estevam Jr

Ensino: São Caetano gasta por ano, em média R$ 12.000,00 por aluno na rede municipal e a melhor escola da cidade está em 86º lugar no ranking nacional, enquanto que a 1ª é de Sobral – no Ceará – e investe R$ 4.000,00 por aluno.

O caso é que ineptos no setor creem em quantidade e especialistas vocacionados investem na qualidade da área. Simples assim.

Seria, grosso modo, como por exemplo aquela história de alimentar ganso com funil para fazer patê de fígado.

Diferenças há entre “educação” e ensino. Dizem que a primeira recebe-se em casa e que o segundo é função da escola.

Ocorre que a família sendo mal-educada (lato sensu) nada construtivo aportará aos infantes.

O professor ensina e, trombando com tendências “libertárias” em voga nos últimos ¾ de século, obrigar-se-ia também a educar, com ênfase em valores e princípios essenciais à sobrevivência humana.

Se o Ensino acredita que entupir a estudantada de recursos materiais é o suficiente no entanto, está equivocado.

A tese de “aprender a aprender” segue essencial, como sempre foi, o que impõe exigências trabalhosas.

Ao par de não aceitar fatos improváveis, nesta era de excesso de informações e carência de conteúdos, exige dos alunos disciplina, foco, pesquisa e, dos mestres, dom, talento, competência e vontade.

Sendo um governo alheio a tais quesitos vitais, os resultados qualitativos serão pífios.

É o que comprovamos, neste e em outros casos.

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