Artigo

Turismo responsável com ecovoluntários

Roberto Mangraviti

30Viajar é preciso. Para conhecer novas culturas, povos e geografias. Em um mundo que sofre com os impactos das mudanças climáticas e que, por isso, observa com urgência a questão ambiental, o turismo de conservação se torna uma alternativa cada vez mais relevante.

A melhor opção, certamente, para aqueles que desejam, não apenas usufruir dos lugares; mas contribuir para a preservação do meio ambiente e ainda melhorar a situação social e econômica da região.

O turismo de conservação faz parte das ferramentas utilizadas pelo Projeto Lontra, iniciativa realizada pelo Instituto Ekko Brasil (IEB); desde 1986, com o objetivo de recuperação e conservação da lontra neotropical (Lontra longicaudius); e da ariranha (Pteronura brasiliensis) nos biomas da Mata Atlântica e do Pantanal.

De acordo com a presidente do IEB, Alesandra Bez Birolo, o objetivo desse tipo de turismo é proporcionar a participação ativa do turista em ações voltadas para a conservação da biodiversidade, envolvendo a comunidade do entorno, além da aplicar técnicas de educação ambiental voltadas à mobilização social.

No caso específico do Projeto Lontra, como se trata de uma inciativa realizada por uma Organização Não-Governamental (ONG), as pessoas que costumam participar não são chamadas de turistas, mas de ecovoluntárias. Basicamente, elas auxiliam em todas as ações relacionadas às pesquisas sobre os animais que estiveram sendo desenvolvidas no momento.

Na sede do Projeto, localizada no litoral de Santa Catarina, ajudam no manejo; desde alimentação e estudo do comportamento dos animais em cativeiro. Em saídas a campo, feitas por meio de trilhas e deslocamento de caiaques, observam e coletam dados.

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