Eleições municipais 2.020
A implementação desmesurada do número de municípios no país não obedeceu a nenhum critério técnico-científico: fruto de um projeto de poder elaborado em 1991 pela canalhocracia instituída pelo Foro de São Paulo, visava dar cabide aos seus sequazes.
Ao passo garantir, aos aliados da maquinação, o domínio de vastas regiões, cunhas de infiltração bolivariana nos aparelhos de Estado. Aos algozes da Política agregaram-se gangues menores, todavia exímias em corrupção e malversação do dinheiro público. Resultado: os estragos causados por seus sicários levarão décadas a serem saneados.
É nosso parecer que, para as próximas eleições, o eleitorado teria de somente votar em candidatos ficha limpa e de comprovada competência, se estiver realmente engajado na moralização pública do país.
Os municípios, com seus prefeitos e vereadores, são a base do sistema político. Estando comprometida por oportunistas incompetentes e corruptos impenitentes, ou ambos, qualquer projeto de país torna-se inviável.
Candidato respeitável tem de ter CURRÍCULO, jamais “capivara”. Perguntariam, os adocicados adoradores de bezerros de ouro: “– Ah, mas que chances teriam os novos?” – e diríamos: as mesmas que os contratados por qualquer empresa.
Afinal, a gestão pública não pode ser palco de experiência para ineptos. É cenário para quem comprovadamente sabe o que faz nas circunstâncias reais. Certo?