O estuprador de vulnerável costuma agir também com frequência e sua vítima são deficientes ou crianças – aqui a vítima é sempre conhecida do estuprador; e é justamente por isso que ele se aproveita dessa proximidade para praticar os abusos. A prova é mais difícil de ser colhida porque muitas vezes o abuso não deixa vestígios; e o depoimento da vítima é o único meio de levar o criminoso à condenação.
Nesses casos, psicólogos são os profissionais mais indicados para a tarefa de ouvir os relatos da vítima com o mínimo de revitimização possível. Aliás, a vítima completamente embriagada também pode ser considerada vulnerável; mas a prova, nesses casos, é ainda mais complexa; visto que o fato normalmente acontece uma única vez e não costuma deixar vestígios.
Casos como o do jogador, onde o fato ocorreu uma única vez e com uma única pessoa, que não deixam vestígios da violência sexual e onde a palavra da vítima é a única prova são uma incógnita – ninguém arrisca dizer como essa história vai terminar.