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Matriz Sagrada Família chega aos 82 anos

Com a pedra fundamental lançada em 1930 pelos padres José Tondim e Alexandre Grigolli (este assumiu a paróquia em 1931) e a inauguração em 6 de junho de 1937 pelo bispo auxiliar de São Paulo, dom José Gaspar de Afonseca e Silva, quando foi chamada de Matriz Nova, a Matriz Sagrada Família de São Caetano do Sul comemora hoje 82 anos, tendo à frente o padre Paulo Borges Morais.

Detalhes da história desse marco da Igreja Católica foram revelados pelo padre Paulo Borges e pelo historiador João Tarcisio Mariani, que também falou sobre o Museu Sagrada Família – Catequese e Arte, de visita obrigatória para os apreciados da arte em geral, não apenas a sacra.

Enfim, o padre Paulo Borges fez questão de reverenciar a memória de seus antecessores, a começar pelos dois que iniciaram a construção, e lembrou de todos os que por lá passaram. Lembrou também que nasceu em São Caetano do Sul; o que lhe proporcionou dupla alegria ao ser designado como padre da Matriz, há cerca de dois anos.

História

Aspecto que se destaca na história de mais de oito décadas está na “catequese artística”, e isso se vê no Museu, que tem inclusive o pequeno moinho com o qual os pintores Pietro e Ulderico Gentili preparavam as tintas, com as quais, em conjunto com o padre Grigolli, contemplaram a Matriz com uma configuração artística de significativa catequese, admirável em todos os seus detalhes.

Chuva do Advento, obra do grande artista Cláudio Pastro

Aliás, quando olhamos para o alto da abóbada do Altar-Mor, que hoje leva o nome de presbitério, podemos observar a essência do Mistério: o Cristo Ressuscitado nos Céus, e, mais abaixo, a representação do Cristo imolado na figura do Cordeiro de Deus.

Falar de toda a história e da importância da Matriz Sagrada Família neste exíguo espaço é impossível. Por isso vale o convite para a visita, e também ao Museu; idealizado pelo padre Jordélio Siles Ledo, que circunda toda a igreja.

Afinal, a grande atração é a obra Chuva do Advento, de Cláudio Pastro, o maior artista sacro contemporâneo; que nos deixou em 2016, também autor de obras na Basílica de Aparecida; sem contar as cerca de 100 imagens da Sagrada Família de vários lugares do Brasil.

De fato, o Museu abre de quinta a sábado, das 10h às 16h, com ingressos a R$ 10,00; crianças e idosos, R$ 5,00; e crianças pequenas, acompanhadas dos pais, gratuitos.

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