Editorial

“Negócios’ estranhos – Editorial

Tempos antes de ser assassinado, Celso Daniel – então prefeito de Santo André – nos informou que ao menos 10% da arrecadação do município (uns 40 milhões de reais) provinham de multas de trânsito.

Nas investigações logo após sua morte encontraram sacolas de dinheiro em seu apartamento. Nomes de empresários foram citados como mandantes, dentre os quais o de Ronan Maria Pinto; depois preso e condenado no seu “affair” com Lula, ao ser pego na Lava Jato.

As máfias do transporte público no país via de regra estão vinculadas às das multas; useiras e vezeiras em criar dificuldades, para vender facilidades. É espantoso que cidades pequenas, como São Caetano, tenham 2,5 radares por km².

E cada vez vão instalando mais, sem exporem as razões técnicas e legais. O “negócio” é próspero, rendendo polpudos dividendos tanto a quem instala quanto a quem contrata empresas para instalarem tais armadilhas eletrônicas.

Outra prática é abiscoitar verbas estaduais e federais para a construção de hospitais; onde há instalações ociosas carentes apenas de reformas e equipamentos, a exemplo do Hospital de São Caetano. Ou escolas e outros prédios públicos.

Quem deveria fiscalizar essas e outras esquisitices seria a vereança, mas, não tendo um projeto de cidade a curto ou longo prazos, inverte as bolas e não só as patrocina como aprova, de vez que cooptada pelo Executivo. É ruim, hein?

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