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Editorial – Irrelevância partidária

O PSL, até o decolar do “fenômeno Bolsonaro”, era minúscula sigla eleitoreira quase desconhecida e irrelevante. Na medida em que o Jair cresceu por seus próprios méritos, encampando a profunda bronca geral contra a canalhocracia impenitente, eclodiu no cenário eleitoral.

A vitória curta sobre o PT – uns 8% a mais de votos pouco significam ante 147 milhões de eleitores; com 30% de abstenções, brancos e nulos – foi o suficiente para que uma matilha de oportunistas famélicos pulasse nessa carroça.

Não sendo tendência político-ideológica consolidada não são unidos, não são fiéis e, à menor contrariedade, cospem no prato em que comeram. A “indisciplina partidária” resulta de anseios pessoais conflitantes.

Além disso, noutro aspecto a ingerência de gurus fujões, anquilosados astrólogos exumados de última hora; também colocam o presidente em baita saia justa. O Jair não foi eleito por abstrações teóricas abstrusas com prazo de validade vencido.

Elegeu-se por encarnar a poderosa bronca geral – repetimos – contra a criminalidade organizada, política ou não, imperante no país. Duas escolhas vitais puseram-no como parte da solução e não do problema: Moro e Guedes.

Enfim, como afirmamos, vezes, desde as eleições tem contra si o Congresso pulverizado e as cúpulas judiciárias remanentes da agourenta Era Bolivariana; fora deixar em mãos irresponsáveis sua pregação política. É ruim, hein?

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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