População de São Caetano está indignada com “a indústria da multa”

Milton Carvalho

Ao bem da verdade, mais de 70% das pessoas que residem em São Caetano são proprietárias de veículos; muitos até, mais do que um, já que tem, na necessidade de locomoção, a verdadeira e real utilização do bem.

Ocorre que, em que pese a norma vigente ser determinante na aplicação do que se arrecada em educação do trânsito; engenharia; policiamento; etc., pouco se vê realizado. Claro que estarão os mesmos tentando explicar o inexplicável; mesmo porque, a divulgação do que se arrecada também deixa a desejar.

Radares

Os radares móveis que se multiplicam na mesma voracidade de arrecadar-se mais e mais são; ao nosso ver, uma fonte inesgotável de incoerências a uma cidade com área de um pouco mais de 15 km².

Óbvio que a educação do trânsito é algo tão complexo, quanto a necessidade de buscarmos novas tecnologias que permitiriam adequar e amenizar a vida daqueles que dependem de seus veículos no dia a dia, todavia, desde os primórdios até hoje em dia, o interesse do poder público é arrecadar não se vislumbrando medidas sólidas para melhoria do trânsito.

Assim, continuaremos com as dúvidas e principalmente, com o que é feito com os valores arrecadados, já que nada se transforma, mas as multas se multiplicam, até porque, se houvesse realmente a necessidade de eliminar-se problemas em locais de grande movimentação, qual o motivo para tantos radares e muitas vezes em locais no mínimo, interessantes.

Interessante nesse caso, é que a sinalização não é adequada, não conseguindo informar aos condutores ou ao menos, fazer com que não sejam surpreendidos furtivamente.

Arrecadação

Ademais, se a intenção é arrecadar por arrecadar, coloca-se em dúvida e da mesma maneira, a utilização de equipamentos que, para a maioria da população, não haverá como conferir se estão adequados, mesmo porque, tampouco os recursos das multas por excesso de velocidade, são recebidos, providos e ou julgados procedentes.

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