SP viabiliza inserção de mais de 12 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho

A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em colaboração com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, já facilitou a inserção de mais de 12 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho no Estado de São Paulo através do programa Meu Emprego Inclusivo. Neste Dia do Trabalhador, em 1º de maio, o Governo de SP reforça a importância deste programa, que conta atualmente com a participação de 1.163 empresas.

Para apoiar e expandir a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, o estado dispõe de 20 Polos de Empregabilidade Inclusiva (PEI) espalhados pela capital, interior e litoral. Nestes polos, são oferecidos serviços de avaliação de habilidades, cursos de qualificação técnica e workshops para empresas sobre seleção e contratação inclusiva. As equipes dos polos trabalham com a metodologia do Emprego Apoiado e executam uma busca ativa de candidatos e empresas, cumprindo a legislação vigente, como a Lei Federal de Cotas para Pessoas com Deficiência e a Política Estadual de Trabalho com Apoio para Pessoas com Deficiência.

“As equipes dos PEIs trabalham para encontrar pessoas com deficiência e prepará-las para o mercado de trabalho, oferecendo todo o apoio técnico e fazendo os encaminhamentos. Paralelamente a isso, contatam empresas em todos os municípios para apresentar o programa e oferecem a oportunidade de participarem através da metodologia do Emprego Apoiado. Embora o Estado esteja empenhado fazendo sua parte para viabilizar a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, a adesão por parte das empresas é muito importante que o mercado fique cada vez mais inclusivo”, afirma o secretário de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marcos da Costa.

Os PEIs recebem as pessoas com deficiência e fazem entrevistas de habilidades, competências e interesses profissionais; laudos caracterizadores para emprego, identificação de oportunidades nas empresas e apoio pós-contratação, além de ofertarem cursos gratuitos de qualificação técnica e empreendedorismo. Periodicamente, são feitos mutirões de empregabilidade em que são ofertadas vagas para que pessoas com deficiência tenham um laudo caracterizador, por exemplo. Os Polos também realizam workshops gratuitos com empresas como ações de incentivo ao emprego inclusivo, prestando orientações sobre a abordagem adequada e a seleção inclusiva de candidatos nos processos seletivos.

Os Polos de Empregabilidade Inclusiva estão localizados nas cidades de São Paulo, Registro, Campinas, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, Bauru, Sorocaba, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Lorena, Franca, Itapeva e Barretos.

Empresas que têm interesse em se juntar ao programa Meu Emprego Inclusivo podem se cadastrar no site empregoinclusivo.sedpcd.sp.gov.br ou diretamente nos Polos de Empregabilidade Inclusiva de suas regiões, onde também receberão suporte sobre práticas adequadas para a contratação de pessoas com deficiência.

Além dos PEIs, o estado também conta com uma estrutura composta por 233 Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) espalhados pela capital, interior e litoral, que são referências das políticas públicas de geração de emprego e renda e fornecem informações e orientações ao trabalhador, além de auxiliar os empregadores na busca de recursos humanos, promovendo o encontro de ambos entre quem procura emprego e quem tem uma vaga para oferecer, dentre outros serviços.

Trabalho para pessoas com deficiência

Dados do Observatório dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, mostram que, em janeiro e fevereiro deste ano, 5,8 mil pessoas com deficiência foram admitidas no mercado de trabalho. No mesmo período de 2023, foram 5,3 mil.

As cinco principais profissões que fizeram o maior número de admissões neste ano foram auxiliar de escritório, assistente administrativo, alimentador de linha de produção, repositor de mercadorias e faxineiro.

Os dados foram extraídos pela Fundação Seade do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

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