Editorial

Editorial – A História

Revendo a trajetória humana desde seus primórdios nos defrontamos com aberrações ilimitada; desde as pinturas rupestres, passando pelo comércio de objetos em troca de alimentos, peles, utensílios etc; tendo como moeda de troca o sal, até nossos dias.

Igualmente, verificamos que o “bicho-gente” sempre inventou deuses e demônios à sua imagem e semelhança, passando a cultuá-los incondicionalmente e, por instintos, a impô-los aos semelhantes por bem ou por mal.

Enfim, o enigma da “condição humana” prossegue, perpétuo. Quem somos, de onde viemos, para onde vamos e porquê são fatores de uma equação a “n” incógnitas que nunca fecha. Ainda hoje a fé cega predomina sobre os avanços do conhecimento.

Afinal, a História como a vemos não é contada por perdedores. Via de regra trata-se da imposição de conceitos dos vencedores. E são capazes de qualquer prosápia para justificarem seus “heróis”, restando aos derrotados clamar por seus “mártires”. Mitos, lendas e avatares prosperam no atacado e no varejo. E são “rentáveis”!

Quanto mais inculto, incivilizado e desilustrado um povo, mais impretéritas suas fantasias com “auxiliares mágicos” externos capazes de justificarem as próprias virtudes e mazelas. Deles, no geral, é a razão de êxitos e a culpa de fracassos.

A História, todavia, nos demonstra que nada mudou na essência e qualidade em milhares e milhares de anos, senão a quantidade. Pobre planeta!

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