Em cidades pequenas e mesmo em metrópoles, ver alcaides e edis andando leves e soltos pelas ruas e praças frequentemente, é bom sinal. Nada têm a temer. Dizem, os sertanejos, que o olho do dono é que engorda a boiada…
Já se só locomovem-se em carros blindados e cercados de bate-paus, evitando espaços públicos como agorofóbicos compulsivos, alguma coisa está revirada. Têm medo e vergonha do quê? Do povo? Da ira dos justos? Do opróbio? Da polícia?
Dizia Ulisses Guimarães que políticos só temem o povo nas ruas. Divergindo na concordância revisaríamos o conceito e adiríamos o termo “picaretas” a “políticos”. O funcionário público eleito pelo voto em paz com o eleitorado; com seu deus e a própria consciência visita e ouve comerciantes, famílias e toma cafezinho na praça.
É evidente que tem maluco para tudo, nestes tempos desvairados, e devem ser discretamente precavidos, como qualquer cidadão. Ainda mais se a tal praça estiver dominada por mendigos, viciados, traficantes e delinquentes de todo tipo, sob as barbas da polícia e proteção dos “direitos dos manos”. Nosso presidente Jair marcou bobeira e sofreu tentativa de assassinato nas eleições, certo?
Aos probos, o próprio povo os protege. Agora, se o sujeito some do mapa e foge das gentes e da imprensa feito o Capiroto da Cruz, está no fundão! Está ferrado, com bilhete só de ida para as portas do Inferno…
