Editorial

Editorial – Contra o quê e pelo quê?

A insânia de atribuir a fatores mirabolantes atitudes de personalidades – políticas ou não, mas endeusadas – está no primeiro caso. A exigência de atitudes límpidas e fundamentadas da cidadania quanto a atores sociais, no outro.

É certo que mudanças se fazem com pessoas reais, com seus atos verdadeiros, e não com anjos ou demônios fictícios, originários do imaginário popular. Basta verificar quem atua pelo conjunto social ou em benefício próprio.

Um governante que enriqueça às custas de maracutaias com o erário público, favorecendo sub-repticiamente interesses escusos de grupos e prejudicando a população, não merece consideração ou respeito. Tem de ser banido.

Há que estar contra eles sem contemplação. Se, ao contrário, fazem a lição de casa direitinho, cumprindo à risca as tarefas para as quais foram contratados pelo voto, nada mais fazem que sua obrigação, merecendo elogios apenas se as superarem.

Muito bem… e daí? Daí que interessa, na avaliação de qualquer detentor de cargo público, exclusivamente seus métodos e os resultados de suas ações. Se feio ou bonito, branco ou preto, amarelo ou cinzento, homem ou mulher, não importa.

Não são seres celestiais ou monstros das profundas. A estupidez humana – stricto senso – tende a considerá-los num ou noutro patamar, através da adoração e do fanatismo. É uma maneira burra de não chegar-se a lugar nenhum…

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