Artigo

Fim das gafes

Juliana Teixeira

Não se trata de manual ou regras de convivência, apenas algumas observações para evitar eventuais gafes… Já esclareço que cegos não são surdos nem surdos vão conseguir escutar, mesmo se você gritar ao se comunicar com eles.

Você pode conversar com pessoas cegas no volume habitual de sua voz e, quanto aos surdos, basta falar claramente, olhando diretamente para eles, pois muitos fazem leitura labial. Você tem o costume de falar sozinho em voz alta?

É o que acontece com os cegos, quando você se retira sem avisar e os deixa falando sozinhos.

A propósito, oferecer uma cadeira para uma pessoa cega é educação e gentileza, insistir é desagradável; por outro lado, não se preocupe com a recusa deles, pois seus olhos não precisam de descanso.

Em relação aos cadeirantes, procure sentar-se ao falar com um deles, para que o mesmo não tenha que permanecer com a cabeça elevada ao olhar para você. E não menos importante: jamais empurre uma cadeira de rodas sem a solicitação ou autorização prévia do seu usuário.

No caso de você ter dúvidas sobre a maneira adequada de auxiliar uma pessoa com deficiência, jamais hesite em perguntar-lhe. Quanto às curiosidades, sinta-se à vontade para dirimí-las, pois elas são absolutamente compreensíveis diante do “diferente”.

Costumo defender que tudo seria mais fácil e menos constrangedor se, por um minuto, as pessoas se colocassem no lugar do outro. Isso se chama empatia. Essa, sim, é a única regra que deveria ser seguida por todos.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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