Crise moral
Temer, ainda que indigesto, ao menos iniciou a recondução da economia aos trilhos.
Caberá ao governo do Jair manter a peteca no alto, na maior e mais profunda crise estrutural dos últimos ano.
Há, porém, um porém…
Mais insidiosa que esta é a crise moral.
Se uma consome recursos públicos e gera desastres materiais no país, a outra consome a essência da nação, ao violentar, ademais das leis, seus valores e princípios mais comezinhos.
É o que temos hoje na União, estados e municípios.
Graças aos farelos que deixa cair da farta mesa pública, a casta política chega “lá” e se mantém graças ao eleitorado.
Voltamos a insistir:
representantes são o álter ego dos representados.
De “arte de governar” a política tornou-se meca de parasitas e oportunistas, velhacos e safados, pilantras de qualquer categoria etc. para proveito próprio.
O “núcleo duro” da bandidagem institucional concentra-se atualmente nas cúpulas judiciárias
– via suas bandas-podres – a serviço das administrações e parlamentos ainda mais putrefatos.
Veja-se a vergonhosa decisão monocrática de ontem, do militante Marco Aurélio, ao revogar a prisão em segunda instância. Não passará!
Mas, foram eleitos cafuringas novos e reeleitos antigos que chegam “lá” graças a idólatras cegos e oportunistas convictos, avessos a qualquer argumento ou razões.
Todos são capazes de “fazer o diabo” por seus bandidos de estimação…