Politica

Auricchio vai contingenciar 12% do orçamento de São Caetano de 2018

 Após exatos 17 dias úteis de 2018, o prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) revelou ontem, em entrevista EXCLUSIVA ao REPÓRTER, em absoluta primeira mão, como ele mesmo fez questão de dizer, que nos próximos dias publicará decreto de contingenciamento de 12% do orçamento para o ano.PRIMEIRO
Indagado sobre os investimentos para 2018, Auricchio afirmou: “Nós estamos trabalhando com uma margem de investimentos significativa, até porque está dentro do nosso planejamento estratégico para que a gente possa retomar as ações estruturais da cidade, mas eu deixo aqui – aliás, o seu veículo é o primeiro ao qual eu estou falando – em função das expectativas de queda de receitas, tanto locais, quanto dos governos estaduais e federal, nós estamos reavaliando a nossa questão orçamentária, e estamos preparando um decreto, deve sair publicado nos próximos dias – repito, o primeiro lugar em que eu estou deixando público é aqui com você, Joaquim, nós estamos produzindo um contingenciamento da ordem de 12% no nosso orçamento. Portanto, a capacidade de investimento que nós estamos retomando também vai ter de ser reduzida em 12%. Ainda assim, vamos ter uma capacidade de investimento mantida, graças ao ajuste fiscal produzido ao longo do último ano”.
taxa do lixo
Auricchio voltou a afirmar que não foi criada a taxa, mas apenas transferida do IPTU para a conta de água, e garantiu que “quase 90% da população vai pagar menos, na soma IPTU mais Taxa do Lixo, do que pagava no ano anterior, com um alívio para o contribuinte”.
MODERNIZANDO
O prefeito citou a Lei Nacional de Resíduos: “Estamos modernizando a cidade, a lei estabelece um prazo e preconiza diretrizes. Nós estamos 20 anos atrasados, por exemplo, em relação a Santo André. O prefeito Celso Daniel (PT) fez essa migração da taxa do lixo do IPTU para a conta do Semasa em 1997. O conceito hoje, mundial, é que o desenvolvimento ambiental está calcado em um tripé: água, esgoto e saneamento.”
RECURSOS
Auricchio disse: “Se  pegar o sistema de atendimento do Saesa, seja por telemarketing, 0800, balcão no próprio Saesa, no Atende Fácil, não chega a 200 protocolos de reclamação, com efetiva revisão, com um mínimo de acúmulo de erros; portanto, em 70 mil inscrições imobiliárias, você ter 200 reclamantes oficiais, é o mesmo número, mais ou menos, dos que estão nas ruas, reclamando, ou através de redes sociais, e partidos políticos”.
ESTUDO FIPE
O Dr. Ariovaldo dos Santos, um dos advogado que estava na manifestação de terça, disse, por sua vez: “O próprio estudo da FIPE, contratado pelo Saesa,  diz que 33% dos imóveis teriam aumento. O problema é que a redução dos outros 66% ficou em torno de 3 a 5%, mas o aumento para os demais chegou a 272%.”
ESTRATÉGIA
O advogado disse ainda: “O que temos é que a própria Prefeitura e seus órgãos serão notificados; existirá novas mobilizações, e a agenda de manifestações continua, mas até por estratégia não será anunciado ainda que tipo de ação será levada à Justiça, apesar de termos certeza da ilegalidade da cobrança”.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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