“Nas reuniões do Conselho sempre passamos informações a respeito da reforma desse hospital, mas consideramos importante que os conselheiros vissem a realidade e participassem desde já”, afirma a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone. A comitiva percorreu todos os ambientes do prédio e se deparou com sinais de infiltração, portas e tomadas remendadas com fita crepe, entre outros problemas. Também foram expostos equipamentos condenados por uso inadequado, como a rede de ar comprimido que está contaminada.
O Albert Sabin foi fechado no dia 16 de setembro e todo o seu atendimento está sendo realizado agora no Hospital São Caetano (rua Espírito Santo, 255). A obra deverá durar cerca de oito meses e será custeada por meio de parceria com a USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul).
CONSELHEIROS
O conselheiro Cesar Menitz disse entender a necessidade de realmente se fechar o hospital: “Reformar com pacientes dentro seria impossível. E foi importante essa avaliação, para termos um parâmetro para compararmos como ficará depois”.
Já o conselheiro Renato Fonseca observou os materiais de segunda linha utilizados nos últimos anos. “Para um hospital de emergências é um absurdo, beira à negligência. Apenas acredito que deva ter mais segurança neste momento em que o prédio está fechado. E entendo que o papel do Conselho é também o de fiscalizar a qualidade dos materiais usados daqui para frente”, disse.
