Jovens preferem carteira assinada ante flexibilização
As mudanças, para alguns moderniza as relações entre empregado e empregador, para outras, as novas regras favorecem apenas o patrão, colocando o trabalhador em submissão.
Pesquisa recente, que você pode conferir em detalhes no infográfico ao lado mostra, qual o pensamento do jovem trabalhador, com idade entre 18 e 25 anos pensa sobre o assunto.
As novas regras que flexibilizam a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) começa a valer em novembro.
Questionados sobre as formas sobre qual regime de contratação esses jovens preferem, 50% responderam que preferem seguir as regras da carteira assinada ante a flexibilização da negociação pessoal com o empregador. Em termos práticos, a modelo vigente para contratação, para eles seria o mais viável e adequado. O estudo ainda aponta que 54% dos jovens pretendem permanecer na mesma corporação por mais de sete anos, outros 49%, mesmo diante da crise econômica, esperam receber salários altos e benefícios generosos.
A flexibilização, semelhante ao modelo americano, é aprovada por apenas 27% dos jovens pesquisados.
Ainda no escopo da pesquisa, realizada com 600 trabalhadores com idade entre 18 e 25 anos, 17% dos entrevistados não acreditam não consideram os dois modelos ideias na relação entre prestador de serviço e contratante.
Independente da relação de trabalho, a vida profissional de qualquer brasileiro começa com a emissão da CTPS (Carteira de Trabalho da Previdência Social), nela serão anotadas informações do trabalhador, empresa, salário, férias, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, afastamento, data de contratação e admissão entre outras informações sobre a vida profissional.
