Politica

Editorial – Controle de pragas

 Cresce o número de cidadãos convictos da impunidade dos líderes partidários – ou, como queiram, chefões de quadrilhas – nestes brasis abandonados por deuses improváveis e infestados de infinitos demônios. Parafraseando novamente a emblemática frase do “Coroné Falecimento”, em Tropa de Elite 2, “O sistema é foda, parceiro!”. 
Um que outro “frente” subalterno mão de vaca, que tenha mais inimigos que amigos por disputas na partição de produtos dos crimes, pagará um tempinho de cadeia, prisão domiciliar ou multas benévolas, conforme o caso. E o caso é que a população condescendente e anestesiada, boazinha e complacente seguirá pagando pelos prejuízos. Pela inércia atávica, merece! 
Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) naturalista francês que viveu em nosso país estudando plantas, lá por 1820 afirmaria: “Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil”. Sugeria, o botânico, a urgência da implantação de efetivos controles de pragas. Transfira-se o conceito à política.  
A Operação Lava Jato ainda tenta acabar com saúvas, ratos, baratas, cupins institucionais – dentre outras infestações – com relativo sucesso, sendo o único controle de pragas políticas todavia vigente. Solitária e incansável, caça um facínora aqui, outro ali. Só teria êxito, porém, com o apoio massivo da população. 
Seja em que âmbito for, este é o fator decisivo no controle de pragas. Cadê?
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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