Editorial – Jornalismo, polícia e política
Sei não, Serginho… Tira-se a prostituta da rua, mas é quase impossível tirar a rua dela. Viciada em bandalheira, por mais que seja denunciada pela justiça, polícia e a imprensa, nossa casta política, salvo raras exceções, é irrecuperável. Faz jus à índole dos que a elegem e reelegem, insistimos.
Insistamos também: cada qual escolhe seu canalha predileto para idolatrar, defendendo-o contra qualquer fato ou prova. Atacam ferozes a imprensa sempre que esta denuncie crimes de seus calhordas de estimação.
Não tendo peito para partir para cima da polícia, temendo consequências se escrachando a justiça, voltam sua fúria contra o jornalismo. Chamam suas lambanças de “fazer política”, com ênfase nas redes sociais que, insistimos, deu voz aos imbecis. São, na essência, casos não só de polícia, mas de psicopatologia clínica.