Politica

Editorial – Não há como negar

 Haja ou não a inquirição do infausto chefão do crime institucional nos últimos 14 anos, haja ou não confrontos entre seus mercenários e a cidadania indignada, o juiz Sérgio Moro cumpriu obrigação de cidadão, ao pedir à ultima que não reaja às ameaças e provocações dos mequetrefes a soldo hoje, em Curitiba. 
A canalhocracia botocuda em peso ululou – para variar – contra o juiz, alegando ter ele feito conclamações político-ideológicas fora de sua alçada. É certo que não cabe, ao magistrado, alertar a cidadania ante um risco iminente. Quem deveria fazê-lo seria o prefeito, o governador do estado ou seus prepostos da área da segurança pública. Contudo, ante o silêncio e mesmo omissão, cabe ao juiz e a qualquer um chamar a atenção para o perigo. É um ato legítimo. 
O escatológico circo político montado em torno de um simples ato jurídico regular de oitiva de acusados, visa acovardar a Justiça ao ameaçar seus representantes e buscar o confronto para dar proporções insurrecionais contra a ordem pública, como foi feito na fracassada “greve geral” do dia 28/04. Nada aprenderam. 
Não há como negar que a quadrilha tem recursos impressionantes, advindos do fenomenal esquema de corrupção institucionalizado desde 2.003. Não há como negar que é séria ameaça à Democracia. Enfrentá-la como quer que seja é um direito e um dever da população de bem, mas, sem fazer o seu jogo sujo. 
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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