Na questão documental, Harry Horst Walendy Filho, superintendente da Santa Casa, afirma que se refere “a não criação da comissão de acompanhamento por parte da Prefeitura”, sem esta comissão, relatórios de acompanhamento e final de objetivos não foram emitidos.
O TCE aponta ainda a não separação das contas bancárias que recebiam os recursos públicos daquelas nas quais eram movimentados os recebimentos de outros convênios.
Harry explica que o TCE usou exigência fundamentada a partir de 2011, ou seja, à época dos repasses, a regra não era vigente e que apesar das multas aplicadas aos ex-prefeitos e ao gestor da Santa Casa, o parecer do Tribunal aponta que “não foram constatados desvios de finalidade”.
A Santa Casa também foi obrigada a devolver R$ 500 mil de emenda parlamentar. O recurso, deveria ser aplicado em determinado setor do hospital, mas o dinheiro foi utilizado com outra finalidade e há suspeita de superfaturamento e desvio de finalidade. Indagado sobre a devolução do recurso, Harry diz que “no momento não poderia se manifestar, por se tratrar de uma ação judicial contra o Estado”, mas o REPÓRTER apurou que o superintendente terá dificuldades para explicar suas ações.
Com o fim do plano de saúde da Santa Casa, os cerca de 27 mil associados aguardam a definição da ANS (Agência Nacional de Saúde) para saber quem ficará com a carteira. Diariamente o REPÓRTER recebe reclamações do atendimento.
