Editorial – Premissas
Num país com um mínimo de decência e integridade, funcionários públicos – eleitos ou concursados – estão em seus postos para servirem o público, mediante pagamento e garantias justas. Jamais para dele se servirem, como ocorre num país dominado pela ignorância e irracionalidade.
No primeiro predominará o espírito de serviço e as coisas funcionam. No segundo, a ganância de servir-se e a eterna expectativa de desastres. No primeiro primará a otimização de recursos e produtividade. No segundo, o desperdício e a malversação, gênese de crises estruturais e toda forma de corrupção.
Se dirigentes de um país, estado ou município forem escolhidos por seus méritos e virtudes incontestáveis, a coisa funciona. Caso contrário, degringola. É o que ocorre, eternamente, com nosso “País do Futuro”, no qual quem trabalha e produz, trabalhou e produziu ou se prepara para tal, é considerado não mais que um imbecil.
Os que devida ou indevidamente estão no poder, hoje, não parecem gostar de tais premissas singelas. Querem locupletar-se e o que funciona, para eles, é o vale-tudo…