Faculdade de Direito vive expectativa do novo diretor
Na eleição, feita em novembro passado pela Congregação, órgão máximo da Faculdade, o professor Rodrigo Gago Barbosa foi o vitorioso com 24 votos.
Ele encabeça a lista tríplice que foi encaminhada para decisão do prefeito eleito Orlando Morando (PSDB). Tradicionalmente, o prefeito mantém a decisão da faculdade e nomeia o mais votado.
Os outros dois nomes são dos professores Marino Luiz Postiglione, com 11 votos, e Rui Décio Martins, com seis.
Desde a escolha da Congregação, várias representações foram feitas por João Antunes, articulador do nome do segundo colocado, Marino, contra o vitorioso.
Além das ações judiciais, houve também a tentativa de vincular o nome de Rodrigo ao PT.
“As representações e a tentativa de me vincular ao PT são tentativas de desgaste político, sem qualquer fundamento. Um, porque meu concurso foi submetido ao crivo dos órgãos fiscalizadores há mais de dez anos e tanto o MP como o TCE atestaram a legalidade. Dois, porque se algum vínculo partidário pode se alegado em relação a mim, seria com o PSDB do qual meu pai é fundador, filiado, já tendo sido tesoureiro e membro da executiva. E reconhecido em Santos como um Covista histórico”, explicou Rodrigo.
A eleição também escolheu o professor Luiz Guilherme Arcaro Conci, com 19 votos, para ser o vice-diretor. O processo de escolha é indireto, já que a Congregação é formada por 41 professores, cinco estudantes, dois funcionários e um membro da comunidade.
Nesta semana, inclusive, a lei que trata do período do mandato do diretor foi alterada. Até então, o diretor comandava por quatro anos. A partir da lei publicada ontem, o mandato passa a ser de dois anos.
Ou seja, o nome escolhido comandará a Faculdade de Direito até 2019.