Editorial – Santo da casa II

 Contrariando crendices enraizadas no repertório do imaginário popular, em São Caetano quem faz milagres é da casa, mesmo! Raramente contou-se com alguma generosidade alheia, a não ser que o troco de promessas pretendesse ser maior que o custo da fatura. Daí que a Associação Comercial e Industrial tenha obtido êxito invulgar nestas festas de fim de ano com o “Natal Iluminado” e o “Luzes de São Caetano”, além de outros projetos aos quais nos referimos anteriormente. 
A prática de iniciativas próprias simples e viáveis, ancoradas em sensata política de parcerias, proporcionou à cidade um fim de ano mais colorido e alegre, com a iluminação das principais vias públicas e a adesão dos munícipes a enfeitarem seus jardins, casas e fachadas de prédios, para saudar uma das datas mais comemoradas do planeta, o Natal, e o início de um novo ciclo também trabalhoso no ano que se anuncia. 
2016 foi um ano complicado e difícil de lidar, controvertido e polêmico, mas, as forças produtivas – como sempre – até saíram-se bem ante as proporções do desafio. A nova gestão da ACISCS mostrou a quê veio. Com vontade política, fez muito e mais ainda há a ser feito. Para que o êxito perdure nos anos próximos, basta ninguém atrapalhar, enquanto toda a ajuda e união serão muito benvindas. 
São Caetano é altamente viável e, se pensarmos eventualmente em milagres, nós mesmos os faremos. Certo?