Editorial – Poder de decisão – III
Nunca dantes, na história deste e de nenhum país, houve tamanha auto desmoralização dos chamados “políticos” como na atualidade. Insistiremos à exaustão, mesmo trombando com e causando chiliques em setores do eleitorado, em que o representante é o álter ego do representado, que os bota “lá”.
Diz um ditado árabe que “cães não mordem a mão que os alimenta”, ainda que seja com restos e migalhas. Ou seja: manda quem pode, enquanto pode, e abana o rabo quem não tem a coragem, a dignidade e a competência de assumir os destinos de uma cidade, uma região, um país.
As forças produtivas, mesmo se engessadas num emaranhado inextricável de maus hábitos, normas e legislações destinadas a criar dificuldades para vender facilidades, têm potencial extraordinário. Suas entidades, associações e organismos têm o poder para mudar radicalmente qualquer cenário negativo. Exercê-lo, é outra questão.
A substituição do que decididamente não funciona está em suas mãos. Ceder a migalhas e, além disso, alimentar nulidades, é péssimo negócio. Dá no que está dando!