Política

Eduardo Cunha recebeu R$ 3 milhões em propinas

 O ex-executivo da Hypermarcas, Nelson Mello, afirmou à Procuradoria-Geral da República, em delação premiada no escopo da Operação Lava Jato, que o presidente afastado de suas funções parlamentares na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), recebeu dele, R$ 3 milhões em propinas. O valor, segundo o depoimento, foi recebido por Lúcio Funaro, operador do peemedebista nos esquemas de corrupção, preso na última sexta-feira pela Polícia Federal. Os pagamentos ilícitos tinham como objetivo “comprar” a alteração da Medida Provisória 627, de 2013, que trata da tributação de lucros obtidos por multinacionais brasileiras no exterior. A norma, segundo Mello, era de interesse da Hypermarcas, que vinha sofrendo autuações do Fisco e pretendia alterar um dos artigos. Defesas
Cunha mais uma vez negou ter participado de esquemas fraudulentos. “Desminto qualquer recebimento (de propina) e também qualquer discussão sobre assunto Hypermarcas. Desafio a provarem”, disse.
 A Hypermarcas alega que, após a saída do ex-executivo, a companhia “contratou assessores externos renomados para conduzirem uma auditoria, já finalizada”, e que concluiu que Mello “autorizou, por iniciativa própria, despesas sem as devidas comprovações das prestações de serviços”. “A companhia ressalta que não é alvo de nenhum procedimento investigativo e que não se beneficiou de quaisquer dos atos praticados pelo ex-executivo”, afirmou a empresa.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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