Cidades

Linhas de ônibus no ABC operam sem licitação e prejudicam usuários

 Há mais de oito anos a situação difícil dos passageiros que dependem de ônibus no ABC, principalmente os das empresas de Baltazar José de Sousa, têm ganhado destaque na imprensa. Veículos velhos, mal conservados, atrasos e nem sempre uma conduta adequada dos motoristas e cobradores são rotina para quem usa a Viação Ribeirão Pires, EAOSA (Empresa Auto Ônibus Santo André), EUSA (Empresa Urbana Santo André) – linhas municipais – e das viações Urbana, São Camilo, Imigrantes e Riacho Grande. Tudo ocorre porque a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), responsável pelo gerenciamento das linhas intermunicipais em São Paulo, não consegue, desde 2006, realizar a licitação da área 5 do ABC, a única das cinco áreas da grande São Paulo que opera sem contratos de concessão. E nem descredencia Baltazar. Processos
Operando sem licitação desde 1983, Baltazar responde a mais de 200 processos na Justiça e a dívida dele se acumula, somente em relação à Receita Federal em quase R$ 1 bilhão devidos em impostos federais. Em entrevista à TV Globo, o presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, informou que já foram aplicadas multas de R$ 235 mil ao grupo de Baltazar e que os passageiros sofrem, mas não falou em descredenciamento.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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