O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi e mais nove pessoas, entre elas outros dois executivos do banco, um dos maiores do País no setor de varejo, estão na mira da PF (Polícia Federal) no escopo da Operação Zelotes que investiga crimes de tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O relatório que pede o indiciamento foi entregue ontem pela PF ao MPF (Ministério Público Federal) de Brasília. No documento com informações da investigação constam indícios de que o banco teria negociado a contratação de serviços de um escritório que tinha como objetivo corromper conselheiros do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) para livrar ou atenuar multa no órgão da ordem de R$ 3 bilhões com à Receita Federal. Outro ladoO Bradesco por meio de nota à imprensa esclarece que “não houve contratações dos serviços oferecidos pelo grupo investigado”, segundo o banco, a afirmação se justifica “na derrota por seis votos a zero no julgamento do Carf”. A instituição ainda informa que seu “presidente, Luiz Carlos Trabuco Cappi, não participou de qualquer reunião com o grupo citado”. O Bradesco ainda garante que vai “apresentar seus argumentos juridicamente por meio do seu corpo de advogados”. Após divulgação do indiciamento do executivo, as ações do banco chegaram despencar 5%.