A decisão do TJ de anular o parecer contrário encaminhado pelo Tribunal de Contas, referente à contabilidade de 2012 do ex-prefeito José Auricchio Júnior (PSDB), dividiu a vereança em São Caetano. Para Sidão da Padaria (PSB), a votação feita na Câmara no dia 25 de agosto não poderia ter “entrado no pacote”. “O ato tinha total amparo porque não havia nenhuma liminar. Ele vai ficar inelegível, só que a Justiça deu espaço para ele dentro do Tribunal para fazer sua defesa de novo. Se o parecer for mantido, não voltará à Câmara. Se ocorrer um milagre e mudar o parecer – que não tem cabimento – aí volta”. Não é assim Já o vereador Edison Parra (PHS) diz que o TJ acertou. “Nem a votação existe mais. Não somos advogados e nem temos obrigação de sabermos os detalhes. Mas a contas não foram votadas e nem estão prontas para serem votadas. É isso que diz a Justiça neste momento. As contas não deveriam ser votadas (em agosto) e a responsabilidade é do presidente da Câmara. Veja bemPio Mielo (PT) diz que os vereadores votaram dentro do tempo previsto pela Mesa Diretora da Casa. “A presidência recebeu à época o parecer do TCE e, a seu critério, colocou em votação. Se era prazo correto ou não cabe à Mesa. Eu não poderia votar de maneira diferente naquele momento até por conta da minha formação em finanças. Se a partir daquilo houve outro passo jurídico, os fatos deverão ser discutidos”, avaliou.