A reforma anunciada pela Secretaria da Educação paulista, dias atrás, segue causando polêmica. De um lado estão os sindicatos de professores e órgãos estudantis controlados por partidos radicais, ávidos para fazerem parte do problema e não da solução. Do outro, um projeto aparentemente bem estudado, mas, na aparência mais relacionado com corte de investimentos e racionalização de recursos que preocupação essencialmente pedagógica com professores e alunos. Basta pesquisar que há farto material a respeito, a favor e contra. Como escolas de São Bernardo seriam fechadas, o deputado Orlando Morando (PSDB) questionou a Secretaria e pôde tranquilizar os pais, como noticiamos hoje. Classificando de inaceitável se verdadeira a informação de fechamento, a ação põe em cheque a boataria e circo armado pelos sindicatos, no qual houve inclusive ação de ferozes black blocs em ataque à sede do governo, dias atrás. Há que notar que a pretendida reforma também está sendo questionada pelo Ministério Público, mas, em se tratando de São Paulo não é novidade: ano passado, firmaram até data para o começo da seca… De qualquer maneira, graças à desinformação e falta de esclarecimento, era tudo que os opositores de Alckmin precisavam para gerar factoides e “agitar as massas”, nas vésperas de um ano eleitoral. Como dizia o bom e velho Chacrinha, quem não se comunica, se trumbica…
