Editorial – Túnel do terror
De novo sindicalistas “black blocs” ocuparam vias públicas prejudicando a locomoção de milhares de trabalhadores. A questão é liquidar a Lava Jato, impedir as reformas estruturantes pondo mulheres na linha de frente, no melhor estilo do Estado Islâmico, causar pânico por meio da violência e voltar ao poder.
O nome atrás dos fatos para tornar o país num túnel do terror é pontual: Zé “Galinha” Dirceu, a mando de Lula e libertado por Gilmar Mendes, que considerou a soltura “um fato histórico”, sob aplausos das atrevidas periguetes parlamentares e seus rufiões sindicalistas. Não há vestais nas festas de alcouce.
“Vamos voltar”, afirmaria o indigitado “guerrilheiro que não foi”, parafraseando Schwartzenegger em “O Exterminador do Futuro”. Zé esteve, para Dilma, como Rasputin para a Imperatriz Alexandra e como Richelieu para Luiz XIII, quanto a Lula. Preso, o país caminhava para a normalidade. Solto e dominando recursos inimagináveis, originários das falcatruas bilionárias tão conhecidas desde 2005, não é de estranhar que, neste sombrio cenário escatológico atual, volte a ser Ministro… É sinistro!