Para 1928, a Ford ofereceu 8 estilos de automóveis de passeio: Cabriolet, Tudor Sedan, Fordor Sedan, Coupe, Sport Coupe, Phaeton, Roadster e Roadster Pickup.
As encomendas ultrapassavam em muito a oferta.
Também foram disponibilizados 3 estilos de caminhões: Cab/Express, Cab/Stake e Cab/Plataforma.
Em meados de 1928 a produção era de até 4.000 veículos por dia, e ainda não foi suficiente frente à procura. A saída, em novembro de 1928 ultrapassou os 6.400 veículos por dia.
Até 1929 vários modelos de carros e caminhões foram sendo produzidas, sendo eles: Phaeton, Roadster, Coupe Business, Standard Coupe, Sport Coupe, Tudor Sedan, Fordor (2 e 3 janelas), Town Sedan, Town Car, Cabriolet, Station Wagon, Taxi Cab, Pickup Aberta, Pickup Fechada,
O pico de produção do Modelo A ocorreu em junho de 1930, quando foi acrescentado o modelo Deluxe Phaeton, e alcançou um total de 9.200 veículos por dia.
O ano de 1931 foi o último do Modelo A. Nesse ano, a Ford estava sentindo o golpe da depressão e reduziu os preços em janeiro, mas as vendas continuaram a cair.
Era anunciado o novo carro de 1932 e, em 9 de março de 1932, terminou a saga do Modelo A, sendo lançado pela Ford o Modelo B de 4 cilindros e o V8.
O Modelo A, hoje, é popularmente conhecido como Ford 1929 (ou apenas Ford 29) e Ford Bigode, se enquadrando no estilo vulgarmente intitulado de Calhambeque.
Mas o modelo abordado pela coluna de hoje é do nosso amigo Sydne S. Prado Jr. um amante dos carros antigos que, além desse Ford 29 ele tem também um DeSoto de 1949 que abordaremos em outra oportunidade.
Esse Fordinho conhecido também como Ford bigode está com o Sydne a pouco mais de um ano e tem uma história muito bonita e interessante. O carro pertencia ao avô de seu amigo que o reconstruiu e restaurou de ponta a ponta, desde o chassis, assoalho em madeira, carroceria, pintura, capota etc e etc. Foi um trabalho totalmente artesanal e manual, sendo que foram longos 30 anos de trabalho para chegar nesse resultado maravilhoso. “Conheci o avô, já falecido, era uma pessoa muito talentosa. Quando fiquei sabendo que o neto venderia o carro, tentei convence-lo do contrário, para ficar com o carro, mas era inevitável e acabei comprando o mesmo pela beleza e charme, mas principalmente pelo respeito a enorme dedicação e empenho que o avô depositou” conclui Sydne.
Hoje o Fordinho é sempre requisitado pelas noivas para casamento e festas, mas o Sydne sempre que pode leva a sua joia em eventos e exposições ou simplesmente faz passeios sempre que sobra um tempinho.
