O maior empregador brasileiro é o comércio, organizado em atacado e varejo de mercadorias, mas estará totalmente falido se a quarentena continuar. Conforme previsão de empresários que já aguardam dias escuros com forte índice de desemprego, fome e além disso, quebradeira em todo o País nos próximos meses.
Estatísticas
O setor emprega 8,5 milhões de pessoas com carteira assinada de acordo com o IBGE –Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ou quase 26% dos trabalhadores formais do País.´Portanto, como importante pilar da economia nacional, a participação do setor na recuperação econômica pós-Covid-19 será fundamental.
Empregos
O comércio sempre foi o setor que alavanca os índices de empregos com carteira assinada. Consequentemente, colabora positivamente de forma diversificada no crescimento da economia e com certeza será primordial na recuperação do mercado no pós-pandemia.
Empenho
A Aciscs (Associação Comercial e Industrial de São Caetano do Sul), fundada há 82 anos sempre colaborou com o desenvolvimento econômico e social da cidade.
Futuro
A Aciscs mostra que para o setor comercial servir como fonte propulsora para o crescimento econômico do País, ele também precisa ser reaberto logo, mas seguindo todas as medidas sanitárias e adotando protocolos de segurança para a covid-19.
Análise
Em contraste, “Apresentamos propostas para a Prefeitura e Câmara Municipal no sentido da flexibilização na abertura do comércio, norteadas pela segurança sanitária inclusive o controle do número de pessoas que podem entrar nos estabelecimentos e com foco na saúde do cliente”, explicou o Estevam Jr.
Proposta
Walter Estevam Junior, secretário do Conselho Superior da Aciscs, mostra que o uso de máscara pelos comerciantes, comerciários e clientes sempre foi defendido pela entidade, tomando como base os resultados da mesma forma que ocorreu provavelmente na Coreia do Sul.
Flexibilização
A entidade busca a reabertura do comércio de forma disciplinada e responsável conectado a um pacto regional, devido à razão de que, por meio de mais de 30 entidades que também protocolizaram carta de compromisso defendendo o teste em massa e, ferramentas adequadas de distanciamento.
Comércio
Como resultado, “provavelmente, estamos próximos de entrar na maior depressão econômica da história do Brasil”, afirma Estevam Junior que lembra também das dificuldades que o comércio passou com a instalação da Lei Cidade Limpa em São Caetano.
Cenário
As expectativas econômicas para os anos de 2020 e 2021 não são das melhores. Da mesma forma, no início da quarentena, a projeção era de uma queda de 4,5% no PIB para 2020. No entanto, o FMI fez uma previsão mais recente que indica também uma retração de 5,3% na economia brasileira.
Política
Estevam afirma ainda mais, que o crescimento da economia sofre com a radicalização do cenário político no País, portanto, inviabilizando a aprovação de medidas para aquecer o mercado.
Empréstimos
“As micro e pequenas empresas são as que mais sofrem e os recursos prometidos pelo Governo Federal não estão chegando e são elas que mais precisam do aporte para manter os empregos e acima de tudo, a perspectiva de manterem as portas abertas quando a crise terminar”, declarou Estevam .
A retomada econômica do País deve ser feita de forma consciente e consequentemente terá de passar obrigatoriamente pela distribuição rápida e substancial de recursos para a população e para as micro e pequenas empresas.
Apoio
A ajuda precisa vir por meio de crédito mais barato como o financiamento para o pagamento de salários que foram liberados nesta semana.
Dívidas
Mais digno de nota: “Certamente, com os recursos dos recolhimentos compulsórios dos bancos, seria possível uma atuação muito mais efetiva no refinanciamento de dívidas das empresas a juros menores e consequentemente com maiores prazos de pagamento”, disse o publisher do Jornal ABC Repórter.