Ex-ministro Marcos Pereira anuncia missão de liderar bancada do PRB
Natural do Espírito Santo, Marcos Pereira concedeu entrevista exclusiva ao programa 30 Minutos, nos estúdios da TV Repórter, ontem à noite, em São Caetano, e explicou sua candidatura pelo PRB de São Paulo lembrando que vive no Estado “desde 1999”, que faz parte dos movimentos, da igreja (é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus), e que sente-se um “verdadeiro cidadão paulistano”.
Questionado sobre o fato de, em que pese a relativa melhora da economia, o País ainda ter 13 milhões de desempregados, Marcos Pereira se disse um otimista, e afirmou: “Eu acho que é possível reduzir esse número, e nós precisamos alinhar com a sociedade, com o governo e com os empresários o ‘time’ em que isso pode ser feito”.
O ex-ministro Marcos Pereira lembrou que o PRB tem pré-candidato a presidente da República, o empresário Flávio Rocha, dono da rede de lojas Riachuelo, mas disse que a governador de São Paulo o partido ainda vai discutir mais, ouvir bastante, e afunilou a escolha em três nomes: o atual governador Márcio França (PSB), o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (MDB), e o ex-prefeito da Capital, João Doria Junior (PSDB). “Devemos decidir e anunciar nossa posição até o fim deste mês, ou meados de junho, no máximo”, afirmou Marcos Pereira.
Trabalhadores da Mercedes-Benz, em São Bernardo, rejeitaram ontem proposta de acordo coletivo apresentada em assembleia e decidiram continuar em greve. O movimento teve início na segunda-feira.
A proposta negociada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC previa reposição salarial pelo INPC na data-base (maio) mais abono de R$ 2,5 mil, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) paga em duas parcelas (65% em junho e o restante em dezembro), renovação das cláusulas sociais – com a inclusão da cláusula de salvaguarda da reforma trabalhista – e estabilidade até maio de 2019.
Em relação à proposta anterior apresentada pela montadora – rejeitada ainda na mesa de negociação – foi retirado o teto salarial de R$ 10 mil para aplicação integral do INPC e a redução da jornada e salário dos mensalistas (administrativo). Houve aumento também no valor do abono, que em princípio era de R$ 500,00, e um ajuste na PLR, incluindo no cálculo a exportação de alguns itens agregados.
“Colocamos o acordo em votação, mas quem decide é o trabalhador. Eles tomaram a decisão acertada, de acordo com o que consideram necessário. Já apresentamos a decisão para a empresa e pedimos novas rodadas de negociações. A greve continua”, disse o líder sindical Moisés Selerges.