Rotary intensifica ação contra a pólio, que volta a preocupar o Brasil

Em todo o mundo, o Rotary conta com várias celebridades e figuras públicas na campanha de conscientização sobre a pólio “Falta Só Isto”. Entre elas, tem a colaboração de Bill Gates, copresidente da Fundação Bill e Melinda Gates; as atrizes Kristen Bell e Archie Panjabi; o lutador profissional John Cena; a top model brasileira Isabeli Fontana; o Nobel da Paz Desmond Tutu; o ator de filmes de ação Jackie Chan; o boxeador Manny Pacquiao; o jogador de futebol brasileiro Pato; o pop star Psy; a cantora brasileira Ivete Sangalo; a ativista e etóloga Jane Goodall; o violinista Itzhak Perlman; os ganhadores do Grammy A.R. Rahman, Angelique Kidjo e Ziggy Marley; e a rainha Noor da Jordânia. Por meio de anúncios de utilidade pública, mídias sociais e apresentações, estes embaixadores da causa chamam atenção à necessidade de acabarmos com a pólio de vez.
Em apenas três países hoje a doença é endêmica: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Em 2016 foram confirmados só 37 casos de pólio no mundo, com redução de mais de 99,9% desde a década de 1980, quando havia por volta de 1.000 casos/dia.
Pelos próximos três anos, o Rotary levantará US$50 milhões por ano. Cada dólar desta soma será equiparado pela Fundação Bill e Melinda Gates na proporção de 2 para 1. Estes fundos serão usados para cobrir custos operacionais, recrutamento de profissionais da área da saúde, equipamentos de laboratório e materiais educativos para agentes de saúde e o público. Governos, empresas e pessoas também desempenham um papel importante na arrecadação de fundos.
Mais de um milhão de rotarianos doam tempo e recursos pessoais para ajudar a eliminar a pólio. Todo ano, centenas de associados trabalham com agentes da saúde para vacinar crianças em países afetados pela doença. Eles também colaboram com os demais parceiros da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio na organização e disseminação de comunicados em massa para aqueles isolados em decorrência de conflitos, situação geográfica ou pobreza. Além disso, recrutam voluntários, ajudam a transportar vacinas e fornecem o apoio logístico necessário.

