Este é o mantra de homens e mulheres que um dia ouviram falar em Direitos Humanos.
Nesta semana cheguei à conclusão que necessitamos rever nosso conteúdo de convivência em sociedade.
Atualmente grande parte dos brasileiros invocam para si o direito; perdeu-se a noção de que não somos eremitas, a pessoa que mora ao nosso lado também tem direitos.
Nesta semana parou um cidadão em frente à minha casa, pacientemente falei que estava aguardando uma pessoa com cadeira de rodas e teria dificuldade para entrar na residência (guia rebaixada e faixa amarela), motivo pelo qual não podia ficar estacionado nem um pouco, pedi que retirasse o carro do local. Qual foi o resultado? O magnânimo motorista, invocando para si o direito ao trabalho, pois pretendia deixar o carro ali estacionado para realizar um trabalho nas proximidades, exclamou: vou sair, mas vou denunciar a senhora na Prefeitura, pois a senhora tem guia rebaixada e não permite que estacione. Evidente que fiquei feliz e recomendei que o mesmo fizesse mesmo essa “denuncia” junto a Prefeitura.
Reflitamos juntos. Se o cidadão tivesse estacionado, não teria invocado seu direito de denunciar junto a Prefeitura. Conclusão fica difícil viver assim.
Compartilho textos bíblicos para reflexão neste final de semana; Eclesiástico 27,5-8; Salmo 91 (92); 1 Coríntios 15,54-58; Lucas 6,39-45.
Vamos ler o Eclesiástico? “Quando a gente sacode a peneira, ficam nela só os refugos; assim os defeitos de um homem aparecem no seu falar. Como o forno prova os vasos do oleiro, assim o homem é provado em sua conversa. O fruto revela como foi cultivada a árvore; assim, a palavra mostra o coração do homem. Não elogies a ninguém antes de ouvi-lo falar, pois é no falar que o homem se revela”.
Desejo um bom Carnaval a você e sua família.
Bom fim de semana!