Diadema segue como a cidade do ABC mais distante de ter um serviço metroferroviário. Nesse sentido, o governador Tarcísio de Freitas – Republicanos afirmou que dificuldades estruturais inviabilizam a extensão da Linha 1-Azul a partir do Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, bem como da Linha 17-Ouro do monotrilho, prometida até março de 2026. Ainda mais, o chefe do Palácio dos Bandeirantes garantiu que agora o foco será estudar um novo ramal para atender à população diademense.
DISTANTE
“Estou tratando um estudo, e aí precisamos ter toda a paciência de implantação. A gente está determinado pelo Metrô em Diadema. Começamos com estudo de viabilidade de prolongamento da Linha 1, mas há a dificuldade do pátio de manobras. Estudamos a Linha 17, mas esbarramos na dificuldade de acomodação da estrutura do monotrilho ao viário local. Então a solução provavelmente vai ser fazer uma linha nova que vai conectar de Diadema à Linha 20 ou à própria Linha 1”, disse Tarcísio. Além disso, o governador destacou que a prioridade é buscar soluções viáveis e que não comprometam o traçado existente.
Enquanto isso, a Linha 20-Rosa do Metrô avança em outras cidades do ABC. Por exemplo, Santo André e São Bernardo já têm três estações previstas cada uma, e o governo autorizou a desapropriação de mais de 35 mil m² em Santo André para a implantação de paradas, poços de ventilação e saídas de emergência. Ainda assim, a decisão faz parte de um conjunto de medidas para viabilizar o novo eixo metroviário, que ligará o Grande ABC à Zona Oeste de São Paulo.
Durante a inauguração da UPA Jardim Paineiras, em Diadema, nesta segunda-feira (8), Tarcísio anunciou que o projeto de engenharia da Linha 20-Rosa deve ser concluído até setembro de 2026. Contudo, somente após esta etapa será possível avançar para a fase licitatória. Em outras palavras, o ramal está programado para ligar Santo André e São Bernardo a bairros estratégicos da Capital, como Cursino, Saúde, Moema, Vila Madalena e Lapa.
MARCOS FIDELIS

