Semanas atrás, a moda que estava em alta eram os chapéus. O próprio Correio da Manhã falou sobre a elegante Melania Trump, primeira-dama dos EUA, que utilizou o acessório na posse de Donald. Naquela mesma semana, comentamos também sobre o Panamá que nosso presidente adotou como acessório permanente, até mesmo como forma de proteção após procedimentos cirúrgicos.
Gostos à parte, mas podemos afirmar que os chapéus combinam – e muito – com determinados trajes, principalmente os mais elegantes. Porém, outro acessório, bem parecido, está tomando a política, não só americana, mas principalmente a brasileira: o boné.
Aquilo que era, por muitos, “marginalizado”, que era utilizado somente por crianças, jovens e até esportistas, caiu na moda dos políticos. Mas não somente como acessório, e sim para mandar recados. Não podemos negar a associação imediata que o boné tem com o atual presidente americano, Donald Trump. Além do político, sua legião de fãs e eleitores utilizam – e muito. Só que isso passou das fronteiras dos EUA. O mesmo boné, com a conhecida frase do republicano, começou a ser usado por políticos brasileiros, incluindo até mesmo o ex-presidente da República Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Agora, chegou a vez do Congresso Nacional ser tomado pelos bonés. Durante a eleição para a presidência do Senado, ministros e aliados do presidente Lula utilizaram o acessório. O que era para ser apenas um novo estilo de “look político” se tornou uma verdadeira batalha de indiretas e posicionamentos. Neste primeiro dia de trabalhos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, parlamentares da oposição também adentraram aos plenários usando bonés com tom provocativo ao atual governo.
Imaginem se essa moda pega?! Além dos ternos e roupas sociais compradas por nossos deputados e senadores, agora também deverão se preocupar em combinar com o novo acessório político… Cá entre nós, vestimenta social e boné combinam? Até um passado bem próximo, essa resposta, com certeza, seria negativa.
Por fim, vamos aguardar os próximos capítulos desta série. E olhem, nem em campanha eleitoral estamos mais.
