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Em Diadema, elevador de hospital transporta corpos, lixo, alimentos e medicações; MP é acionado

MARCOS FIDELIS

 

 

Há duas semanas, o Hospital Municipal de Diadema, popularmente conhecido como Hospital Piraporinha, enfrenta uma situação alarmante com a quebra de um dos seus dois elevadores. O único equipamento que está em funcionamento passou a ser utilizado para diversas finalidades, incluindo o transporte de corpos, lixo, roupas sujas, além de funcionários, medicação e alimentos para os pacientes internados.

Câmara

A situação foi assunto na Sessão Ordinária da Câmara de Diadema, nesta quinta-feira (23), após o vereador Eduardo Minas, do Partido Progressista – PP, encaminhar questionamentos à Prefeitura de Diadema e acionar o Ministério Público diante do cenário caótico no hospital.

“É questão de insalubridade. Um equipamento público que não tem as mínimas condições de estar aberto, uma situação caótica que coloca em risco vidas”, afirmou o vereador.

O parlamentar também apontou a falta de manutenção como um reflexo do descaso na gestão da saúde municipal. “Sempre denunciamos o descaso, mas confesso que este fato é realmente inacreditável. As filas, a demora, a negligência da gestão já é de conhecimento de todos, mas a falta de manutenção em um simples elevador escancara o modo em que Filippi vem conduzindo a Saúde de nossa cidade”, finalizou Eduardo Minas.

O REPÓRTER procurou a Prefeitura de Diadema que, por meio de nota, afirmou: que os elevadores do Hospital Municipal, assim como o prédio, são antigos, e muitas vezes é longo o prazo para que se consigam peças de reposição. Na última semana, houve problemas pontuais. Quando é necessário o transporte de cadáveres, o equipamento é higienizado para que possa receber passageiros e/ou outro tipo de transportes.

 

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