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Célia Louro Rigueto
Conheça os grandes vinhos “B” da Itália
Se você já sabia da existência deles, parabéns! Se não os conheciam, parabéns também, já que passará a saber. E claro, já deve ter imaginado o por que do termo “B”. Isso mesmo! Pela razão de que os seus nomes começam com a letra “B”, e merecidamente, na forma maiúscula. Agora vamos falar um pouquinho de cada um deles: Barolo, Barbera, Barbaresco, Brunello e Bolgueri.
O Barolo foi provavelmente o primeiro vinho italiano engarrafado, rotulado e vinificado completamente seco, seguindo o exemplo dos franceses. Seu nome vem de uma pequena cidade a sudoeste de Alba. As exigências da lei das DOCs estão entre as mais rigorosas do mundo: tem de ser absolutamente varietal (apenas Nebbiolo das subvariedades Michet, Lampia e Rosé) e de uma área muito restrita, que inclui as províncias de Barolo, Castiglione Falletto.
A Barbera nativa do Piemonte é a variedade mais plantada na região. São vinhos de estrutura média e muito consumidos no dia a dia pelos habitantes locais. Suas características bem comuns são: coloração rubi intenso e profundo, bom corpo (ainda que com moderada presença de taninos), pronunciada acidez e teor alcoólico relativamente baixo. A Barbera empresta seu nome a quatro das 59 denominações de origem do Piemonte: Barbera d’Asti e Barbera del Monferrato Superiore (DOCGs), Barbera d’Alba e Barbera del Mo nferrato (dOCs).
O Barbaresco é considerado entre os “B”, o “Príncipe dos vinhos”. O termo Barbaresco (nome de uma pequena cidade do Piemonte, com cerca de mil habitantes) vem de barbarica silva, nome dado pelos romanos à floresta de carvalho que cobria a região. A exemplo do Barolo, também é feito com 100% de Nebbiolo.
O Brunello di Montalcino foi criado provavelmente em 1870 por Ferrucio Biondi-Santi, como consequência do trabalho de seu avô, Clemente Santi, que desenvolveu diferentes clones da casta Sangiovese.
O vinho Bolgheri DOC e Bolgheri Sassicaia DOC são da província de Livorno. A distância da área de produção de 893 hectares, com altitudes que variam de 10 a 380 metros acima do mar, caracteriza o microclima único das colinas que o rodeiam. Nessa área preza-se o abrigamento das uvas, sem cobertura tardia, conferindo ao vinho um perfil olfativo da mata mediterrânea que envolve por completo as vinhas.
 
				