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Experiências passadas fazem Fábio Soares se debruçar nas contas

“Sou a favor de o candidato mais votado ocupar o cargo para o qual se candidatou”

CELSO M. RODRIGUES

Ano de eleição, bastidores movimentados e cabeça de políticos trabalhando a todo vapor, este é o cenário que se desenha às vésperas da janela da filiação partidária, período de 30 dias em que àqueles que ocupam cargos eletivos podem trocar de partido sem perder o mandato, no caso dos vereadores.

EXPERIÊNCIAS

Assim, no caso de Fábio Soares – PSDB, vereador de São Caetano, experiências em pleitos anteriores fazem com que o parlamentar se debruce em números para olhar para o futuro. “Preciso fazer contas matemáticas para pensar se fico ou mudo de legenda. Março e abril serão meses de olhar para a calculadora e fazer contas. Sou a favor de o candidato mais votado ocupar o cargo para o qual se candidatou”, defende ele, que continua:

MAIS OU MENOS

Portanto: “digo isso porque em 2016 obtive mais de 2.000 votos e outra pessoa que alcançou 500 ficou com uma cadeira, não concordo com a regra do coeficiente”, lamentou o edil.

QUEM LEVA?

Por isso, Fabio reclama da regra que dá uma cadeira ao candidato que não consegue o maior número de votos, porém seu partido o puxa para a vaga devido ao alto número de votos conquistados por todos os representantes da legenda naquela eleição.

A LEI

Além disso, a janela partidária é prevista no artigo 22-A da Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/95) e é considerada uma justa causa para desfiliação partidária, desde que feita nesse período permitido, este ano de 7 de março a 5 de abril.

Por fim, o vereador falou de acolhimento e suporte. “O PSDB me acolheu, mas, para eu permanecer, preciso ter apoio e saber quem posso apoiar”, explicou ele.

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