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Rota do Café do Cerrado

Jornalista Sérgio Moreira

 

Entre o Triângulo, Alto Paranaíba e Nordeste de Minas está localizado o segundo maior bioma brasileiro e uma das mais conhecidas regiões produtoras de cafés especiais do estado: o Cerrado Mineiro. A conexão das belezas e paisagens naturais com a tradição e qualidade do café produzido no território deu origem a Rota Turística do Café do Cerrado Mineiro. O lançamento para o mercado do novo destino turístico será durante o Festuris, um dos maiores eventos de negócios do turismo da América Latina, realizado em Gramado, no Rio Grande do Sul, entre os dias 9 e 12 de novembro.

“Estamos entusiasmados em apresentar a Rota Turística do Café do Cerrado Mineiro, em dos mais importantes eventos de turismo do país. A iniciativa é fruto do trabalho do Sebrae Minas em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secult, para reposicionar os destinos turísticos mineiros no mercado e oferecer experiências memoráveis aos visitantes. No caso do Cerrado Mineiro, a estratégia uniu a produção de café de alta qualidade da região com os atrativos naturais, históricos, culturais e gastronômicos locais, para valorizar as origens e criar novas oportunidades de negócios ligados à cadeia produtiva associada ao turismo rural”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.

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A estruturação da Rota Turística teve início, em abril deste ano, com o projeto piloto na cidade de Patrocínio. O passeio inclui a visitação em diferentes fazendas que podem ser escolhidas pelos turistas, e terão a oportunidade de conhecer as plantações e os processos de produção dos grãos, além de experimentar a gastronomia local e tradicional café do Cerrado Mineiro, em verdadeira imersão à mineiridade.

“Será gratificante abrir as porteiras das nossas fazendas e compartilhar nossa cultura e mostrar nosso trabalho na produção de um café sustentável e de qualidade. A expectativa é que o projeto em Patrocínio seja replicado para outros municípios da região, incentivando a geração de emprego e renda”, explica o presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Gláucio de Castro.

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O objetivo é estimular o turismo rural e de experiência na primeira região produtora de café do Brasil reconhecida com a chancela de Indicação Geográfica (IG) na modalidade Denominação de Origem (DO) pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

“Além de ser referência na produção de cafés especiais com inovação e práticas sustentáveis, Patrocínio passa a oferecer experiências enriquecedoras para os turistas e benefícios duradouros para o território. O turista poderá saborear o tradicional cafezinho contemplando lugares e paisagens únicas e deslumbrantes. O resultado será o aumento do fluxo de visitantes, o desenvolvimento econômico regional e a valorização do processo de inovação e tecnologia utilizado pelos produtores”, conta o gerente do Sebrae Minas na regional Noroeste e Alto Paranaíba, Marcos Alves.

Para garantir um atendimento de excelência ao cliente e uma boa experiência, o projeto também inclui ações voltadas para a capacitação de donos de pequenos negócios que fazem parte da cadeia produtiva associada ao turismo da cidade, como hotéis, pousadas, bares e restaurantes.

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O lançamento da Rota Turística do Café Cerrado Mineiro faz parte do trabalho conjunto realizado pelo Sebrae Minas, Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Associação Comercial e Industrial de Patrocínio/Câmara de Dirigentes Lojistas (Acip/CDL), Secretarias Municipal e de Estado de Cultura e Turismo.

Produzido por 4,5 mil produtores em 55 municípios do estado, o café do Cerrado Mineiro é cultivado de 170 mil hectares de plantio. A produção da região corresponde por 12,7% da safra anual do país. Em Minas Gerais, representa 25,4% da produção total do estado, com uma média de 6 milhões de sacas por ano.

O diferencial dos grãos produzidos na região se dá por uma soma de fatores naturais e humanos. O clima da região, com estações definidas e um inverno seco, permite, por exemplo, que a secagem, feita entre os meses de maio e agosto, ocorra sem chuva, o que é ideal para manter a qualidade dos grãos e o sabor da bebida. A topografia também ajuda. O relevo, quase todo plano, favorece a mecanização das lavouras, otimizando o tempo de colheita e o manejo e permitindo que se produza em grande quantidade. Outra característica é o solo, antigo e de excelente condição para a produção de café.

Estímulo ao turismo

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O Sebrae Minas tem desenvolvido o programa Check in Turismo, uma série de ações e projetos voltados para a promoção e estruturação de destinos turísticos de norte a sul do estado. Entre as iniciativas estão a participação de receptivos e agências mineiras em feiras e eventos do setor, elaboração de estudos e pesquisas para a identificação e promoção de novas ofertas turísticas, além da formatação de roteiros e comercialização. Ainda são promovidas capacitações para a melhoria da gestão dos negócios locais do setor turístico.

Nos últimos dois anos, já foram mapeados o potencial turístico de mais de 60 municípios no estado. Desses, 45 já têm plano de trabalho em execução e 47 cidades já foram atendidas por Agentes de Roteiros Turísticos. O objetivo do Sebrae Minas é reposicionar os destinos do estado já conhecidos, para que estejam preparados para oferecer experiências memoráveis aos visitantes.

Conheça os projetos do Check in Turismo:Check in Minas: evento criado com o objetivo de promover os destinos e o acesso ao mercado para pequenos negócios, por meio de Rodada de Negócios, Fan Tours, Press Trips e ações promocionais.Check in na Rota das Oportunidades: metodologia que tem o objetivo de promover o desenvolvimento econômico local com a ajuda de soluções voltadas para o território como: dimensões DEL e dos estágios de maturidade dos destinos turísticos.Check in Negócios: produtos criados para atender as especificidades dos pequenos negócios do setor, melhorando a gestão e operação desses empreendimentos para que possam alcançar melhores resultados.-

Lançamento Rota Turística do Café Cerrado Mineiro-De 9 a 12 de novembroFesturis – Rua Garibaldi, 308 – Vila Suíça

Gramado/RS

Carnaval em BH

 

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Estão abertas as inscrições para o Edital de Auxílio Financeiro para Blocos de Rua, referente ao Carnaval de Belo Horizonte de 2024. Os interessados devem entregar a documentação até o dia 20 de novembro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, presencialmente, na Gerência de Licitações e Contratos da Belotur (Rua Espírito Santo, 527 – Centro). Para receber o auxílio o bloco deve, obrigatoriamente, estar inscrito no cadastro de blocos de rua.

 

Os valores do auxílio passaram por reajuste e aumentaram para 2024. Os aprovados na categoria A receberão R$ 21.500 (50 blocos); na categoria B, R$ 12.500 (35 blocos); na categoria C, R$ 7.500 (20 blocos). O valor global investido é de R$1.662.500,00. Caso alguma das categorias não seja preenchida com o número máximo de blocos, o valor remanescente poderá ser redistribuído para a categoria seguinte, desde que haja blocos habilitados ainda não contemplados.

“Belo Horizonte é pioneira na criação de editais de auxílio financeiro para blocos de rua, o que demonstra o nosso comprometimento em oferecer para os turistas e moradores uma das melhores experiências de carnaval do país, assim como o compromisso que temos em tratar o evento enquanto política pública. O recurso repassado gera empregos, fomenta a indústria criativa e cultural e movimenta a cadeia produtiva do turismo, além de ajudar a fortalecer a cultura carnavalesca da cidade”, afirma Marah Costa, diretora de eventos da Belotur.

O objetivo do auxílio financeiro é proporcionar aos blocos a oportunidade de melhorar a estrutura de ensaios, aprimorar a qualidade do som e a segurança oferecida aos foliões que acompanham o cortejo. O valor poderá ser utilizado na contratação de músicos, dançarinos, carregadores, assessores, produtores, técnicos de som, motoristas, seguranças, equipe de apoio, produção, brigadistas, mini trio, UTI móvel, entre outras despesas que estão descritas no edital. Em contrapartida, os contemplados deverão veicular as marcas da Prefeitura de Belo Horizonte, da Belotur e marca turística nas peças de divulgação do desfile do bloco, sob a chancela de patrocínio.

A documentação será analisada pela comissão julgadora e a pontuação será dada de acordo com os critérios descritos no edital. Entre eles estão o bloco já ter desfilado no Carnaval de Belo Horizonte, a realização de atividades entre março e setembro de 2023, a manutenção do diálogo com a comunidade, associação de bairro e comerciantes da região onde o desfile está previsto e a realização de atividades que promovam o respeito à diversidade e a inclusão.

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Em caso de dúvidas, os representantes dos blocos de rua podem enviar um e-mail para [email protected] até 24 horas antes do prazo final do edital. A Diretoria de Eventos da Belotur também realizará uma palestra pública no dia 13 de novembro, das 19h às 22h, no auditório da Belotur – Rua Espirito Santo, 527 – Centro.

Carnaval 2024

A edição do próximo ano do Carnaval de Belo Horizonte está confirmada e já tem o período oficial divulgado: 27 de janeiro a 18 de fevereiro. O evento é um dos principais produtos turísticos da cidade e do estado. Para além da importância cultural e de entretenimento, a festa gera emprego e renda para vários setores da sociedade. A folia na cidade é organizada de maneira espontânea e um dos principais atrativos é a essência democrática e plural.

BH Airport reconhecido como aeroporto verde

Pelo terceiro ano consecutivo, o BH Airport foi reconhecido como um Aeroporto Verde pelo Conselho Internacional de Aeroportos (Airports Council International) – ACI. A conquista do Green Airport se deu durante a conferência anual da ACI-LAC, realizada em Miami, nos Estados Unidos, entre 5 e 7 de novembro.

O reconhecimento foi obtido por meio de um projeto de descarbonização, implantado no BH Airport, o 400HZ +PCA elétrico. A iniciativa consiste em acoplar nas pontes de embarque equipamentos para fornecimento de energia elétrica, de fonte renovável, e ar-condicionado às aeronaves durante os serviços de solo. Até 2022, eram utilizados o querosene de aviação e os geradores à diesel. Hoje, Azul, Latam e Gol contam com a solução, que está disponível em 20 posições no pátio do aeroporto. Com isso, aproximadamente 203 mil litros de óleo diesel deixarão de ser utilizados anualmente, o que representa uma redução estimada de 450 toneladas de gás carbônico emitidos na atmosfera.

 

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O diretor-presidente, Daniel Miranda, esteve presente no evento e ressalta o orgulho de ver o aeroporto novamente no topo mais alto quando o assunto é a sustentabilidade. “As práticas ambientais são uma realidade no aeroporto, assim como a sustentabilidade é um importante pilar estratégico. Receber esse reconhecimento pela terceira vez consecutiva mostra a consistência do nosso trabalho e como o meio ambiente é valorizado pela companhia. Além disso, é preciso ressaltar a grandiosidade do projeto 400HZ para a descarbonização”, destaca.

 

Investimento no projeto 400HZ + PCA

Ao todo, foram investidos cerca de R$ 36 milhões na implantação do projeto 400HZ + PCA no BH Airport. “A eletrificação desses processos trouxe eficiência financeira, redução de ruído e, principalmente, das emissões de gases de efeito estufa, o que torna as nossas operações mais sustentáveis. A proposta do projeto foi substituir a utilização de combustíveis fósseis pelas companhias aéreas durante operações em solo”, explica Geovane Medina, gestor de Produtos e Serviços Aeroportuários e do Terminal de Cargas do BH Airport.

 

Antes do início do projeto, o processo era o seguinte: a aeronave pousava no aeroporto e, logo, tratores traziam os equipamentos, movidos a querosene e diesel, que eram responsáveis por manter a aeronave e o seu ar-condicionado ligados.

 

A companhia aérea ainda tinha a alternativa de usar o APU (Auxiliary Power Unit ou Unidade Auxiliar de Energia) que é um terceiro motor, que geralmente se localiza na cauda do avião, e funciona como uma pequena turbina, muito utilizado durante o pré-voo, para manter os sistemas do avião em funcionamento no embarque de passageiros, assim como prover energia durante o voo. Quando em operação, o APU utiliza o mesmo querosene dos tanques das aeronaves e seu funcionamento contribui com emissão de gás carbônico no meio ambiente. Com isso, manter o APU ligado não é a melhor alternativa para as companhias aéreas.

 

“O projeto 400 HZ e PCA contribui exatamente para que as empresas não utilizem o APU e os equipamentos movidos a querosene e diesel. A ideia é realmente contribuir para a preservação do meio ambiente e proporcionar um ganho de eficiência para as empresas aéreas. Para se ter uma ideia, Azul, Latam e Gol têm uma redução de cerca de 30% dos custos que envolvem essa operação, com a utilização dos novos equipamentos”, explica Geovane Medina.

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Com localização estratégica e um dos principais hubs do país, o BH Airport atende a mais de 60 destinos nacionais e internacionais. Desde 2014, o aeroporto é administrado por uma concessão, formada pelo Grupo CCR, uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina, e por Zurich Airport, operador do Aeroporto de Zurich, o principal hub aéreo da Suíça e considerado um dos melhores aeroportos do mundo, além da Infraero, estatal com experiência de mais de 40 anos na gestão de aeroportos no Brasil.

 

o Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado entra em ritmo frenético. Com os corredores e espaços já definidos, a estrutura de estandes está sendo montada por empresas especializadas que movimentam centenas de pessoas direta e indiretamente, entre marceneiros, eletricistas, equipes de limpeza, segurança e outros profissionais envolvidos na tarefa de dar vida à maior feira de negócios turísticos da América Latina.

 

 

Festuris gera mais de 1000 empregos

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De acordo com Eduardo Zorzanello, CEO do evento, cerca de mil empregos diretos e indiretos o evento gera. Para a montagem dos mais de 26 mil m² de área construída, 40 montadoras estão no Centro de Eventos. “São muitas frentes de trabalho para realizar o Festuris, são 35 edições e, a cada ano, esse número aumenta”, comenta Zorzanello que fica à frente de toda a execução de montagem no Centro de Eventos Serra Park.

Com mais de 20 anos de atuação somente com o Festuris, Cesar Lima, diretor da Concept Stands, de Santa Catarina, diz que este é o maior Festuris em espaço e volume de materiais de todos os tempos. São três pavilhões e mais uma estrutura na área externa do Serra Park. Com a Concept, César acompanha a feira há 10 anos, mas já trabalhava desde a 15ª edição da feira com outra empresa. “A gente fica feliz em acompanhar de perto este crescimento, que acontece a cada ano”, afirma César.

Lima se diz satisfeito principalmente com a recuperação do setor de eventos após a pandemia, quando quase todas as empresas montadoras de eventos tiveram problemas em decorrência das restrições de algumas atividades econômicas. No Festuris, a Concept oferece a montagem básica de estandes, além de desenvolver e executar projetos especiais. Somente este ano a empresa está envolvendo mais de 100 pessoas entre profissionais da sede e trabalhadores no Complexo do Serra Park. “É muita gente envolvida na montagem e desmontagem desta estrutura”, aponta César, comemorando este momento histórico do evento e do setor turístico brasileiro.

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Edição histórica-Desde a solenidade de abertura até o último evento na noite de sábado, o turismo brasileiro viverá um momento histórico com a celebração das 35 edições do Festuris comemoradas este ano. Como ocorre desde a primeira edição, tudo está sendo preparado para que o Festuris mantenha a condição de principal evento de negócios de turismo da América Latina. Mais informações em festurisgramado.com e nas redes sociais @festurisgramado.

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O patrocínio do Festuris é da CVC e do Sebrae, o evento conta como anfitriões a cidade de Gramado e o Estado do Rio Grande do Sul, e o Uruguai é o país convidado de honra. Assinam oficialmente o evento a Rede Laghetto de Hotéis, a Agência Turistur Turismo, a transportadora terrestre Planalto, a móveis Real Wood Concept, Miroh Chocolates, vinícola Lídio Carraro. O Pompéia Ecossistema de Saúde assina como assistência médica oficial do evento. Apoio da CNC. Informações  www.festurisgramado.com ou nas redes sociais @festurisgramado.

 

crédito da foto: Cibele Marcon

 

 

Marta Rossi recebe Medalha de Mérito da Academia Brasileira de Eventos e Turismo 

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Aconteceu dia 8, a entrega da Medalha de Mérito da Academia Brasileira de Eventos e Turismo à Marta Rossi, fundadora e CEO do Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado. A entrega da honraria acontece na Câmara de Vereadores de Gramado. Após a cerimônia, haverá celebração com coquetel.
A Academia, por meio das indicações do seu Colégio Acadêmico, já outorgou medalhas do mérito acadêmico para personalidades como o ministro Walfrido dos Mares Guia (2013), o reitor Gabriel Rodrigues (2014), o presidente Fernando Henrique Cardoso (2015), o publicitário Nizan Guanaes (2016), o empreendedor Ozires Silva (2017), o empresário Armindo Dias (2018), o criativo Danilo dos Santos Miranda (2019), o empreendedor cultural Roberto Medina (2020) e o promotor de eventos José Victor Oliva (2021).

Troféu Silvia Zorzanello e Moção ao Festuris

Na mesma noite, aconteceu a entrega do Troféu Silvia Zorzanello à Jussara Yanez Leite, diretora da Personal Turismo. Também nesta sessão solene, o Festuris recebeu uma Moção de Reconhecimento dos vereadores pela importância do evento no apoio do desenvolvimento turístico da cidade.
A entrega das distinções aconteceu no plenário Júlio Floriano Petersen, na Câmara de Vereadores.

 

Mar vermelho muitas curiosidades

Da superfície ao fundo do mar: juntam-se histórias, cultura e mergulhos. Do novo ao antigo, começando pela passagem na moderna Dubai e chegando à milenar cidade do Cairo. “A dicotomia entre os Emirados Árabes e o Egito por si só torna esta viagem para lá de interessante. Ambas com construções gigantescas, porém, no Egito, milenares e compostas de templos, pirâmides, tumbas – diz a empresária Paula Loque, diretora da escola marAmar, de Belo Horizonte, que todo ano faz viagens para mergulho no mar Vermelho. A próxima será em setembro de 2024.

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Do Cairo, o grupo segue para Hurghada, balneário que se estende por 40 quilômetros ao longo do mar Vermelho. Antes, uma pequena vila de pescadores e, hoje, cidade turística, de grandes resorts. “Lá, embarcamos  em um mini-iate para, então, iniciarmos nossos 6 dias de mergulho.”

A diretora da marAmar explica que a água do mar Vermelho é muito clara porque a região é desértica e não há rios desaguando no mar. Lembra que o Nilo deságua no Mediterrâneo.

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Há recifes de coral de 25 metros de profundidade, peixes coloridos, naufrágios como o SS Thistlegorm – um cargueiro britânico, que afundou depois de ter sido bombardeado pelos alemães em 1941, durante a 2ª Guerra Mundial.

“Foi encontrado pelo oceanógrafo Jacques Cousteau, na década de 1970. O SS Thistlegorm virou parque marinho: pode-se ver motocicletas, caminhões, tanque de guerra, locomotiva, metralhadora, materiais bélicos aos montes.

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Um cenário com muita vida marinha colorida em meio aos destroços – conta Paula Loque. Ela acrescenta que no porão do navio é possível ver dois buracos provocados pelos torpedos. “Água é vida! Hoje há magia e cores esculpidas pela natureza num antigo cenário de guerra.”

Existem mais naufrágios de épocas diferentes, alguns com mais de 100 anos, próximos uns dos outros. “É um lugar com muitas histórias”, relata a diretora da marAmar, que já mergulhou 9 vezes no mar Vermelho e ainda se encanta com o lugar.

O advogado Luiz Gustavo Nascimento Gonçalves Torres estreou este ano nestas águas. “Uma viagem inesquecível. Foi muito bom mergulhar no Mar Vermelho. Era um ponto de mergulho melhor que o outro”, diz. Percorreu lugares diferentes. “Todas as expectativas que eu tinha antes de ir foram mais que superadas.”

Não só ele. A psicóloga Lorena Lustosa também achou a viagem e os mergulhos incríveis. “Há muita vida, cores, bichos que nunca tinha visto antes.” Ela já havia mergulhado em Noronha, Curaçao e Cozumel. “Não havia mergulhado em naufrágios ainda”, diz.  Quis mais e na volta ao Brasil parou em Dubai para mergulhar na piscina mais funda do mundo, a Deep Dive.

 

Piscina mais funda do mundo

 

 

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Com 60 metros de profundidade, a Deep Dive tem 14 milhões de litros de água, prédios de apartamentos que parecem abandonados, salão de jogos e videogames, carros, instrumentos musicais… “É muito divertido mergulhar nesta piscina”. O advogado Luiz Gustavo também foi e se surpreendeu. “A gente entra nas galerias, tira fotos e se diverte muito.”

Carlan Lucas, coordenador de treinamento da marAmar, explica que os ambientes ficam nas laterais da piscina, que é redonda. “Cada andar é um lugar diferente. Tem música” Segundo ele, os mergulhos são conduzidos por guias da própria Deep Dive. O local onde se pode descer vai depender do nível de certificação do mergulhador. “Se a pessoa quiser ir até o fundo, aos 60 metros, precisa ter formação em mergulho técnico.”

Em Belo Horizonte, a escola marAmar, realiza anualmente realiza viagem para o Egito e Dubai que inclui mergulhos no mar Vermelho e na piscina mais funda do mundo, a Deep Dive. (31) 3225-0029

O mar Vermelho é um dos melhores destinos de mergulho do mundo, com
recifes de coral coloridos, peixes exóticos e naufrágios históricos.
Os participantes da viagem terão a oportunidade de mergulhar em alguns
dos naufrágios mais famosos do mar Vermelho, como o SS Thistlegorm, um cargueiro britânico que afundou durante a Segunda Guerra Mundial.
Além do mergulho, a viagem também inclui visitas às pirâmides de Gizé, a
Esfinge e outros monumentos faraônicos.

A escola marAmar é uma das mais reconhecidas do Brasil no segmento de
mergulho. Fundada em 1990, a escola já formou mais de 10 mil
mergulhadores.

Engenho Triunfo atração na Paraíba

 

 

Maria Júlia é um exemplo de superação e de constante inovação no turismo. Esposa, mãe e empresária, conseguiu criar um dos mais importantes complexos turísticos do Brasil, que une o Engenho Triunfo, Hotel Triunfo e o Engenho Cacau, uma fábrica de chocolate que teve seu início de produção no ano de 2022. No mês de setembro de 2023, Maria Júlia ganhou o prêmio de Turismo Internacional do Panamá e, agora, tem mais uma grande vitória como finalista do Prêmio Nacional do Turismo na categoria Mulheres Empreendedoras do Turismo.

Empreendedores de sucesso trazem em si uma característica bastante peculiar. Maria Júlia tem algo que inspira, além de uma simplicidade incrível. Quem visita o Engenho Triunfo vai ver na loja não apenas produtos do Engenho, mas de produtores locais, um espaço que colabora com o crescimento de todos. A visita ao Engenho faz com que você deseje permanecer durante todo o dia no espaço: todas as áreas são aconchegantes, preparadas e pensadas em receber o turista para uma experiência incrível. O aprendizado constante fez com que o Engenho Triunfo venha a ser esta grande referência do turismo em Areia.

 

“Muitas coisas no Engenho, cada espaço, foi pensado no turista que nos visita. O SEBRAE nos ajudou bastante em suas consultorias e tudo que um consultor nos falava eu, de imediato, fazia a adaptação. O nosso sucesso vem de um trabalho em família: meu esposo, eu e meus filhos, mas também buscamos aprender e o SEBRAE nos ajudou bastante”, comenta Maria Júlia.

A história do Engenho Triunfo, por Maria Júlia

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A história do Triunfo é a história do sonho do meu marido que, por força do amor, passou também a ser o meu sonho. Começou quando éramos namorados e Antônio Augusto me dizia: “um dia eu vou ter um engenho para fazer a melhor cachaça de Areia”. Isto há mais de quarenta anos. Como eu adorava cachaça, decidi: “é com esse que eu quero casar”.

Passaram- se muitos anos até que, em 1994, ele recebeu uma herança de uma fazenda na região do Curimataú, vendeu essa propriedade por quinze mil reais, o que equivalia, na época, a quinze mil dólares. Investiu tudo em uma pequena moenda e um alambique. Entretanto, a promessa ainda não estava cumprida, pois como não era filho de “senhor de engenho”, e a única referência que ele tinha de cachaça era de um avô que faleceu quando ele tinha apenas quatro anos de idade, o meu marido não sabia fazer cachaça. Vale salientar, que até 1994, cachaça era bebida de pobre, produzida para o pobre e o dono do engenho tomava whisky.

Até 1994, não existia nenhum curso quer seja a nível técnico ou superior, ou ao menos, uma literatura, que o norteasse para que produzisse uma boa cachaça. Daí tomei muita cachaça ruim, pois como participante ativa desse sonho era eu quem provava. Até que surge o evento Bregareia na nossa cidade, vindo o Professor Fernando Valadares Novaes ministrar um curso de cachaça de qualidade, através do Sebrae e da Universidade. Antônio Augusto foi fazer o curso. Humildemente convidou o Professor durante o curso para vir conhecer o seu engenho. O professor foi taxativo: “Estava tudo errado”. Mas depois desse curso, aí sim, a promessa estava cumprida: passei a tomar uma boa cachaça.

Iniciamos o engarrafamento com garrafas tipo “pet”, e fizemos um grande estoque, pois não vendia nada. As máquinas eram todas inventadas por ele, o dinheiro que tinha havia sido investido na moenda e no alambique. Apareceram vários gerentes de banco oferecendo capital. Ele não aceitava. Dizia para mim: “Só quero trabalhar para você e os quatro meninos, não quero trabalhar para agência financeira”. A luta era grande. Engarrafávamos à noite eu, ele e os quatro filhos, depois de eu trabalhar 10 horas por dia lecionando história no Colégio Santa Rita, trabalhando como escrevente no Fórum Judicial da Comarca de Areia, e ainda como escrevente no Cartório de Registro Imobiliário da mesma Comarca. Ele trabalhava ainda mais: acordava quatro horas da manhã e, com pouquíssimos empregados, era quem fazia a cerca da propriedade, quem arava a terra em um trator, quem destilava a cachaça.

Tive a oportunidade de desempenhar na Justiça, o cargo de analista eleitoral. Era uma boa gratificação, maior do que o meu salário. Entretanto, era um cargo transitório de apenas dois anos. No primeiro ano, como não gastava nada desse dinheiro, consegui comprar uma casa na cidade. No outro ano, daria para comprar outra casa. Entretanto, decidimos eu e meu marido que iríamos investir na Triunfo e depois, a Triunfo iria nos dar outras casas. Aí compramos as garrafas de vidro e investimos no rótulo, que tem a referência da nossa Cidade, além de homenagear o nosso amigo João Carlos, já que a figura é um quadro do mesmo.

 

Só uma coisa estava decidido para nós dois: nunca mais eu queria ser analista eleitoral, pois durante pelo menos três meses da minha vida, eu saía de casa antes das sete e chegava depois das 21h30. Tínhamos quatro filhos e era a meu marido que ficava reservado o papel de ensinar as tarefas das crianças, levá-las ao médico, ao dentista e, ainda, resolver as brigas.

No dia 2 de julho de 2001, comecei a vender de bar em bar, a Triunfo e as pessoas perguntavam: “o que é isso?” E eu respondia: é a cachaça que o meu marido faz. Eles respondiam: “aqui não vende isso não, só se bebe brejeira (cachaça não engarrafada)”. E eu dizia: “claro, não tem, como é que vão pedir? Vou deixar um pacote e com quinze dias passo de novo”. Nos bares em que os donos ficaram com um pacote de Triunfo (seis garrafas de 300 ml), em quinze dias ficaram com dois. Quem tinha ficado com dois pacotes pedia quatro. Depois a gente já não conseguia dar conta do mercado.

Procuramos comprar máquinas. Tudo era muito caro e, para cada dificuldade que surgia, o meu marido, com a persistência, inteligência e garra de quem sabe aonde quer chegar, inventava mais uma máquina. O moinho de carne da mãe dele transformou-se em máquina de tampar. A peça de bico de porco beber água nas pocilgas transformou-se em envasadora. A centrífuga de minha irmã transformou-se em máquina de polir garrafas. O pote de doce da minha mãe transformou-se em um lindo filtro de cachaça. A mesa de um frigorífico que nunca funcionou transformou-se em máquina de esterilizar garrafas.

Em 2006 deixei de trabalhar na Justiça e passei a trabalhar com a produção associada ao Turismo. Compramos novos alambiques, novas moendas, compramos terras, mudamos até de endereço, construímos um parque para visitação, com acessibilidade, calçamento, pedalinhos, passeios de jipe para contemplação dentro da propriedade e tudo isto com todo o envolvimento da família, pois cada filho cuida de um setor, podendo, com os seus salários, exercitar sua criatividade e empreender para o bem de todos, pois é com a produção associada ao turismo que vislumbro cada vez mais desenvolver o nosso território, beneficiando a todos aqueles que desejam trabalhar e usufruir de uma vida melhor.

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Contamos com 66 empregos diretos e mais de mil empregos indiretos. O nosso filho mais velho, hoje, é Químico Industrial, Engenheiro Químico, Mestre Engenharia Química, Engenheiro da Segurança do Trabalho, conseguindo transformar a “cachaça de cabeça”, que antes se jogava fora, por conta do alto teor de cobre e grau alcoólico bastante elevado, em álcool combustível, além de ser o responsável pela premiação das nossas cachaças que, este ano, conquistaram várias medalhas nos concursos mais respeitados do país, chegando ao Duplo Ouro com a Cachaça Jaqueira em concurso internacional de Bruxelas.

Na pandemia, suspendeu a produção do álcool combustível e passou a produzir o álcool 70, abastecendo o Hospital Municipal de nossa Cidade e mais 14 cidades do Brejo Paraibano e uma cidade do Rio Grande do Norte.

O nosso segundo filho é Bacharel em Agroindústria e Cachacier. Renata, nossa única filha, terminou Administração, fez especialização em marketing e hoje é responsável por nossas redes sociais, residindo na Irlanda. Artur é administrador e Bacharel em Direito, atuando com a sua produção de uvas associada ao turismo, passeio de jipe e atuando igualmente na parte jurídica da empresa. Nossa nora Juliana construiu uma fábrica de chocolates dentro do Parque Triunfo, inovando com a marca “Engenho Cacau”.

A Triunfo,  hoje, deixou de ser apenas um caso de amor, mas transformou-se em uma empresa responsável, que contribui diretamente com o Estado e nossa cidade, através de cargas tributárias pesadas, no incentivo da produção da cana de açúcar e no turismo consciente, responsável e sustentável, pagando tratamento odontológico de todos os funcionários, erradicado o analfabetismo em nossa empresa em 2010, contribuindo decisivamente com a cultura local, patrocinando festivais de música, de flores, gastronômicos, de artes plásticas em nossa cidade e região.

 

Embora seja uma empresa familiar, temos a consciência de que já não somos donos dela, mas empregados da Triunfo, e esta não pode quebrar, pois o nosso sonho se multiplicou e agora é responsável pela comida posta na mesa de muitas pessoas em nossa região e, mais ainda: é responsável pela esperança brotada no coração de quem nos visita de que é possível realizar um sonho, através da determinação, da garra e da coragem de amar ao ponto de focar em estudar, estudar , estudar, trabalhar, trabalhar, trabalhar. E gastar sempre menos do que se ganha. Não posso deixar de registrar que a Cachaça Triunfo mudou a vida da minha família, mas o turismo, mudou a vida da minha cidade. Até 2006, Areia (PB), produzia riqueza através da produção da cana de açúcar, funcionário público e um pequeno comércio. Ninguém faz um destino sozinho. Outras pessoas abraçaram nossa ideia e hoje somos referência em turismo de experiência, como destino responsável, sustentável e regenerativo.

Engenho Triunfo-Aberto de segunda-feira à sábado das 09h às 11h30 e das 13h30 às 17h e aos domingos das 9h às 11h30

Contato para visita: (83) 99981-7728 Mais informações: www.instagram.com/engenhotriunfooficial

Coluna Minas Turismo Gerais, Jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63 Informações para a coluna enviar para [email protected]

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