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CPI da ENEL presidida por Thiago Auricchio aprova convocação de presidente da empresa

Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel, que apura irregularidades e práticas abusivas cometidas pela empresa no intervalo de 2018 até 2023

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel, que apura irregularidades e práticas abusivas cometidas pela empresa no intervalo de 2018 até 2023, aprovou a convocação dos presidentes da Enel São Paulo, Max Xavier, e Enel Brasil, Nicola Cotugno, para a próxima semana, a pedido do presidente da CPI, deputado Thiago Auricchio.

CPI da ENEL presidida por Thiago Auricchio

 

“Já havíamos aprovado o convite para que o Max Vieira Lins viesse na CPI e explicasse todos os problemas identificados por nós. No entanto, o episódio do dia 3, transformou esse convite em convocação porque é inaceitável o que ocorreu e infelizmente não foi à primeira vez. É primordial para a sequência desse contrato que os dois possam explicar o que aconteceu e o que mudará daqui para frente”, explica o parlamentar.

A falta de luz na Região Metropolitana de São Paulo começou após um temporal, no dia 3, causar um rastro de destruição nas cidades atendidas pela concessionária. As chuvas derrubaram centenas de árvores e impactaram a rede de energia elétrica. No momento ápice do episódio, mais de 2 milhões de residências chegaram a ficar sem luz no Estado.

“Além de tudo que ocorreu, esperávamos que a empresa tivesse uma postura de respeito e compromisso com a população afetada, mas assistimos ao mais puro descaso, desrespeito e desprezo com quem mais precisa. É inaceitável um diretor dizer que não deve desculpas para o povo de São Paulo. As convocações dos executivos são mais um passo importante para apurar as irregularidades cometidas pela Enel”, pontua Thiago Auricchio.

As audiências públicas com os presidentes da concessionária serão realizadas na próxima semana. O primeiro encontro será no próximo dia 14, às 9h30, com Max Xavier Lins. Já a oitiva de Nicola Cotugno está marcada para dia 16, às 9h30, na Alesp. Caso eles não compareçam na data prevista, a CPI poderá pedir a condução dos diretores por meio de força policial. O requerimento também registra que ambos estarão no colegiado na condição de testemunha, o que não permite aos depoentes mentir sob juramento.

Nossa expectativa é grande e esperamos que eles possam esclarecer de uma vez por todas se a empresa possui capacidade para operar em São Paulo. Já sabemos que existem outras CPIs em andamento no Brasil e que inclusive a empresa teve seu contrato rompido em Goiás pelo desserviço prestado. Vamos trabalhar intensamente para garantir o direito do povo paulista”, conclui o presidente da CPI.

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