“Já fiz muita questão, hoje escuto uma música, tomo um vinho e vou dormir”
Autor Desconhecido
Portugal se orgulha de ter mais de cem castas originais
As uvas, independente do país das vinícolas onde são produzidas, costumam ter nomes de origem francesa. Exemplo do Malbec argentino que é uma palavra francesa, e o mesmo ocorrendo com os rótulos chilenos, como Cabernet Sauvignon, Carmenére e Merlot. Todavia, isso não ocorre quando falamos dos vinhos portugueses. Isso por que Portugal pode se orgulhar de ter uma grande seleção de castas de uvas genuinamente portuguesas, chegando a mais de cem, as castas consideradas autóctones.
Preparamos a seguir a relação com as principais castas de vinhos portugueses:
– Alvarinho (branca): do Norte do país, na região do Minho, usada na produção de Vinho Verde. São vinhos secos, ácidos, aromáticos e de caráter mineral.
– Arinto (branca): Encontrada no Norte e Centro de Portugal. Produz vinho verde. São vinhos secos, frisantes e refrescantes.
– Fernão Pires ou Maria Gomes (branca): Com aromas florais e acidez moderada é usada na produção de Espumantes da Bairrada e dos brancos do Ribaltejo e Setúbal.
– Aragonez ou Tinta Roriz (tinto): É cultivada de norte a sul de Portugal. Na Espanha tem o nome de Tempranillo. Produz vinhos frutados e aromáticos e é rica em taninos.
– Castelão (tinto): Bastante encontrada no Sul do país, produz vinhos jovens, suaves e frutados.
– Touriga Nacional (tinto): É encontrada em todo território português. São vinhos com potencial de envelhecimento. São aromáticos, com toques de frutos vermelhos, taninos bastante presentes.
– Trincadeira (tinto): Bastante tradicional do Alentejo, são vinhos secos e fortes.