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Em creche de Mauá, professores denunciam estrutura precária para bebês Com escola em reforma, bebês de Mauá serão atendidos em local improvisado

Ano letivo começa e Marcelo Oliveira improvisa creche em local precário

 

Marcos Fidelis

 

 

A APROMAM (Associação dos Profissionais do Magistério de Mauá) denunciou o prefeito Marcelo Oliveira – PT, após mais de 20 crianças (entre 0 e 1 ano – grupo 1) terem sido realocadas para local precário por conta de obras em escola municipal. O atendimento no local começa oficialmente nesta quarta, 1. Ao todo, 25 profissionais e 25 crianças dividirão 50m² de associação no Jardim Ipê.

 

creche de Mauá
creche de Mauá
creche de Mauá

Após o prefeito de Mauá Marcelo Oliveira – PT determinar a reforma da Escola Municipal Dra. Lysiane Pereira Galvão, cerca de 25 crianças entre 0 e 1 ano serão atendidas em um espaço improvisado no Jardim Ipê a partir de hoje, 1. A APROMAM (Associação dos Profissionais do Magistério de Mauá) vistoriou o local temporário na última semana e constatou que não existem as mínimas condições para o desenvolvimento de atividades educacionais.

Anunciaram a reforma da escola onde trabalhávamos, fecharam e até agora não mexeram em nada (…) só conseguimos entrar aqui após muita insistência com a Gestão, não há condições de atender bebês em um local que sequer conhecíamos” afirma uma professora que preferiu não se identificar.

A equipe do REPÓRTER teve acesso com exclusividade ao espaço que abriga a Associação Amigos de Bairro Vila Magini, na Rua Pau Brasil, e pôde encontrar fios desencapados, tomadas sem as devidas proteções, banheiro quebrado, equipamentos de cozinha enferrujados e até mesmo um gato que fica no local, tudo isso em pouco mais de 50m².

“Não temos a mínima condição de ficar aqui, eles querem colocar 25 bebês do grupo um e mais 25 profissionais em um espaço minúsculo, nem no pátio é possível deixar as crianças tomando Sol com esse chão áspero, dá até medo do barranco deslizar, sem falar das crianças que possuem algum quadro asmático, com toda certeza, serão as mais prejudicadas”, declara uma das integrantes da Associação dos Profissionais do Magistério de Mauá.

Preocupação

As professoras também vistoriaram outros pontos onde crianças serão atendidas temporariamente no município, mencionando inclusive que existem espaços onde banheiros serão compartilhados com a população que utiliza dos próprios públicos. Procurada, a Prefeitura de Mauá não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta matéria.

 

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