“Não se pode comprar a felicidade, mas pode-se comprar vinho, que são praticamente a mes ma coisa”
Autor Desconhecido
O que seria do vinho se não existisse a rolha?
As rolhas também têm história pra contar. Como a de que no século XVII, Kenelm Digby inventou a garrafa de vidro e que cinquenta anos depois, uma segunda revolução aconteceu, com o desenvolvimento da rolha de cortiça.
A história nos revela que as primeiras rolhas de cortiça eram cônicas, isto em 1680, quando D. Pérignon colocou as rolhas de madeira no gargalo de uma garrafa de vinho espumante. Em 1830 surgiram os equipamentos capazes de introduzir rolhas cilíndricas nos gargalos das garrafas e 60 anos depois foram fabricados os primeiros aglomerados de cortiça. No ano de 1903 foram inventadas as rolhas de duas peças, com a parte inferior de cortiça natural e a superior com aglomerado.
Nos dias atuais são produzidas rolhas de cortiça de diferentes tipos e dimensões, como as de cortiça natural, de aglomerado, mistas, cilíndricas, cônicas para espumantes, de inserção manual, ‘twin top’, entre tantas outras.
É curioso como os apreciadores de vinho dedicam uma atenção especial para as rolhas, em especial as produzidas de cortiça. Gostam tanto que acabam até guardando em peças artesanais de vidro transparentes para que todos possam ver. Um exemplo é esta verdadeira obra de arte transformada em uma luminária produzida por Almir Pastore, e que ilustra a matéria.