Quer deixar claro que nutro simpatia pelo Partido Novo, fundado em 2011, pelo fato do partido não utilizar as vergonhosas e aviltantes verbas públicas para campanhas políticas.
Mas duas recentes ações do Novo me deixaram profundamente chateado com o partido, a primeira foi terem votado contra o piso salarial da enfermagem e a mais recente foi o mandato de segurança no STF contra a PEC dos benefícios sociais, sob a alegação que a tramitação acelerada da matéria viola causas pétreas da Constituição.
É do conhecimento de todos que a legislação proíbe a criação de novos benefícios às vésperas de eleições, contudo há exceções.
Não entender que o país passa por uma crise pós-pandemia é no mínimo negacionismo, só entenderia a atitude do Novo acaso propusessem um artigo na Constituição, proibindo o povo de passar fome. Como isso é utópico, a única maneira mitigar o sofrimento é através dos benefícios sociais.
A medida vai beneficiar o atual presidente nas próximas eleições, sem dúvida sim, mas é preciso lembrar que a epidemia prejudicou muito o governo, então se a preocupação é eleitoreira tudo esta zero-a-zero.
Tenho certeza que com políticas sérias, voltadas para o povo, com senso de justiça, com o fim dos privilégios, com a diminuição da corrupção, a diminuição dos impostos, a população brasileira poderá caminhar com as suas próprias pernas, sem a necessidade de benesses. Mas para isso, precisamos de uma população consciente, para poder eleger políticos sérios e comprometidos com o povo e o país.
Enfermeiro Roberto Canavezzi
“30 HORAS JÁ”
