Aluno da Fundação das Artes conquista segundo lugar em concurso nacional de piano
No último dia 4 de dezembro, o estudante de 12 anos concorreu no III Turno com candidatos de até 14 anos de vários Estados, sendo avaliado por uma comissão julgadora composta por docentes em importantes universidades brasileiras.
O aluno de piano da Fundação das Artes de São Caetano do Sul, Matheus Borges Guizi, ficou em segundo lugar no “XXX Concurso de Piano Souza Lima 2021”, um dos mais renomados do país que acontece há 30 anos. No último dia 4 de dezembro, o estudante de 12 anos concorreu no III Turno com candidatos de até 14 anos de vários Estados, sendo avaliado por uma comissão julgadora composta por docentes em importantes universidades brasileiras.
É a primeira vez que Matheus participa de um concurso. O jovem iniciou as aulas de piano erudito na Fundação das Artes em 2020 com a professora Vanessa Nonis, tendo participado de apenas duas aulas presenciais devido à pandemia e prosseguido com o curso de forma remota.
Antes de enviar o vídeo ao concurso, que foi realizado de forma online, Matheus teve apenas duas semanas de aulas presenciais, tendo se adaptado prontamente ao piano acústico. “O Matheus teve um rendimento inacreditável nesse período de aulas online, gravando cinco vídeos semanais para as aulas. Ele tem facilidade mecânica e musical, memória e disciplina”, destacou Vanessa Nonis.
Apesar de pouca idade, o jovem aluno preparou cinco peças para apresentação, inclusive “Fantasia em Ré Menor” (Mozart), executada por pianistas profissionais e que exige grande maturidade musical. As demais peças apresentadas foram: “Invenção Nº.8 a duas vozes” BWV 779 (J. S. Bach), “A Fada do Bosque” (O. L. Fernandéz), “Children’s Corner – Doctor Gradus ad Parnassum” (Debussy) e “Canção Sem Palavras op. 53 Nº.2” (Mendelssohn).
“Fiz aulas particulares por cinco anos, mas tive um crescimento muito grande quando entrei na Fundação, mesmo com a pandemia e os estudos online, com apoio da professora Vanessa Nonis. O concurso Souza Lima foi uma desafiante e nova experiência, já que eu não tinha um piano acústico e fiz uma semana intensa de estudos na Fundação. Foi muito importante, pois tive uma opinião diferente sobre a minha performance”, contou Matheus, que pretende continuar os estudos e seguir carreira na área profissional em música.
